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Cilindro Pneumático: o que é e qual a sua função?

Produzir sempre fez parte das necessidades da humanidade para sua sobrevivência, como também para manutenção da sua existência.

Ao longo dos anos o ser humano percebeu que havia necessidade de não só continuar a produzir, como também de incrementar a sua produção, ou seja, a sua produtividade.

Esse período trouxe para a humanidade uma mudança mais acentuada nos processos produtivos, com o incremento de novas invenções, que foi a Revolução Industrial entre 1760 e 1870.

A luz das novas conquista o homem passa a aplicar conceitos físicos e matemáticos para continuar a produzir, porém com maior eficiência na produtividade. A força e agilidade humana passam a não ser mais suficiente para atender as necessidades de produção.

A substituição dos músculos humanos que se exauriram após elevadas cargas de trabalho proporcionou a descoberta dos processos automatizados, ou seja, o uso maciço de novas fontes de energia, inclusive do ar comprimido.

Como e quando surgiu?

A partir dos anos de 1940, nos Estados Unidos da América, e em 1950, na República Federativa da Alemanha, a pneumática industrial e uso da automatização pneumática ganha o chão das fábricas nos mais diversos segmentos e nas mais variadas aplicações.

Assim o músculo humano ganhou o seu maior aliado, o cilindro pneumático. Baseado no princípio físico de Pascal, que nos permite aplicar de forma linear forças diferenciadas.

Então, se você quer saber tudo sobre cilindro pneumático, está lugar certo. Leia o conteúdo até o final e descubra informações valiosas sobre essa inovação.

O que é um cilindro pneumático?

Cilindro pneumático ou atuador pneumático linear é o responsável pela movimentação das partes móveis nos processos de automatização e/ou automação, e pela aplicação de força. Podemos dizer que são os músculos das máquinas.

Todos são produzidos atendendo diferentes normas, tais como ISO 6432, ISO 15552 que substituiu a ISO 6431, ISO 21287, UNITOP, entre outras. Elas respeitam determinadas exigências dimensionais externas, sem interferir na forma construtiva dos mesmos.

Cada norma leva em consideração características técnicas e dimensionais, que permitem a aplicação de forma mais eficiente nos equipamentos. Isso beneficia os processos produtivos, permitindo a substituição por qualquer outro cilindro pneumático que respeite a mesma norma, sem necessidade de qualquer tipo de adaptação.

Como o cilindro pneumático é construído?

O cilindro pneumático pode ser construído com diferentes materiais, desde os mais conhecidos, como liga de alumínio e aço SAE 1045 ou aço INOX 304 e ou 316. 

As vedações, elementos estáticos e dinâmicos, que conferem estanqueidade para o cilindro pneumático, também podem ser fornecidas em diferentes materiais. Dentre elas, estão: Buna-N, Viton®, PU e Teflon®. 

A escolha dos materiais e sua combinação dependerá da aplicação e severidade do ambiente onde instalado. Os cilindros também podem contar com pinturas especiais e ou materiais específicos, como aço inox que suportam melhor o agente agressor. 

Os ambientes agressivos são todos aqueles que possam conter produtos químicos, como, por exemplo: sal, detergentes, água quente, solventes, ácidos e outros que entram em contato direto com o cilindro pneumático ou não. 

A ação desses produtos causa danos estruturais ao cilindro pneumático, reduzindo a sua vida útil. A especificação correta de materiais construtivos e de vedações é de muita importância.

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Saiba mais sobre materiais construtivos e de vedações!

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O que é cilindro pneumático especial ou customizado? 

O cilindro pneumático especial ou customizado é desenvolvido quando o normalizado não atende às necessidades técnicas e dimensionais e ou de aplicação. Sua construção atende um dimensional específico e com materiais e pintura compatível com a aplicação.

Os cilindros pneumáticos, para atenderem às exigências da aplicação, não são os únicos responsáveis. Necessitam de outros componentes muito bem definidos e dimensionados, tais como: 

  1. Válvulas de controle direcional: responsáveis pela movimentação do cilindro pneumático 
  2. Conexões: elementos que permitem a interligação entre os cilindros e válvula direcionais. 
  3. Tubos: responsáveis por interligar os componentes. 
  4. Conjunto Preparação de Ar (CPA): responsável por eliminar impurezas residuais no ar comprimido e regular a pressão para que esta fique estável, sem comprometer o trabalho do cilindro pneumático. Também possui a função de liberar lubrificante na quantidade correta para reduzir o atrito interno dos componentes móveis e garantir a vida útil do equipamento de forma adequada.
    Observação Importante: quando é empregada, a lubrificação não pode ser realizada por qualquer tipo de lubrificante. 
  5. Válvulas auxiliares: permitem aumento e controle de velocidade, detecção de queda de pressão e outras montagens.
  6. Amortecimentos de final de curso: podem ser elásticos, pneumáticos ou combinados. Sua função é desacelerar o movimento do conjunto interno, formado pelo êmbolo e haste, evitando o impacto destes com os cabeçotes. O seu funcionamento está ligado diretamente à velocidade de deslocamento, mais a massa que está sendo transportada, para que proporcione a correta desaceleração.

Como é feita a fixação do cilindro pneumático?

O cilindro pneumático conta com uma série completa de acessórios, para permitir uma montagem adequada e de acordo com a aplicação. 

Os acessórios, atualmente, também se encontram com o dimensional em conformidade com as normas citadas anteriormente. Estes acessórios vão permitir graus de liberdade durante o deslocamento da haste, para que não ocorram esforços prejudiciais ao cilindro pneumático.

Como monitorar a posição do cilindro pneumático?

Com a crescente necessidade de ampliar a produtividade, os processos de automatização perderam espaço dentro das indústrias.

Com isso, o cilindro pneumático passa a ser mais utilizado nos processos dos controles elétricos e eletrônicos. 

O sistema de monitoramento de posição dos cilindros, que anteriormente ficava definido por válvulas de final de curso, passa a ser por sensores de final de curso. 

O êmbolo do cilindro pneumático contém um imã que quando encontra-se sob o sensor magnético de final de curso, permite que o contato do sensor feche e libere ou não a passagem de tensão para um ponto determinado.

Cilindro pneumático: em que versões podemos encontrar?

O cilindro pneumático pode ser encontrado em duas versões:

1. Simples Ação:

versão do cilindro pneumático em que somente um de seus movimentos é realizado pelo ar comprimido;

2. Dupla Ação:

versão do cilindro em que seus dois movimentos de avanço e retorno são realizados pela ação do ar comprimido.

Para atender as diferentes aplicações, estes cilindros podem ser encontrados nas montagens: 

  • Standard com haste passante: quando no local de atuação da haste não se pode colocar nenhum elemento de monitoramento utiliza-se a haste oposta ou também se pode prender ambas as extremidades da haste e utilizar o corpo como elemento de transmissão de movimento. 
  • Duplex geminado: é a montagem de dois cilindros standard montados um de costas para o outro. A finalidade de montagem é a de obter posições mecanicamente definidas. Com cursos iguais pode-se obter 3 posições e com cursos diferentes pode-se obter 4 posições. 
  • Duplex contínuo: Os cilindros duplex contínuos é a montagem de dois cilindros um atrás do outro. Nesta montagem o objetivo principal é o aumento de força, uma vez que temos dois êmbolos atuando sobre a mesma haste. Outra possibilidade é o mesmo duplex contínuo com hastes independentes, isso nos permite ações em momentos distintos do processo. Uma primeira ação de aproximação e a segunda para aplicação de força e realização de trabalho final. 
  • Haste passante com curso regulável e com sanfona de proteção para haste para todas montagens: pode ter este curso regulável no avanço ou no retorno. O objetivo é limitar o curso do cilindro conforme a necessidade de aplicação. Nesta montagem, a limitação de curso deve operar somente como uma garantia mecânica; caso contrário, a força aplicada fica no cabeçote do cilindro e não no dispositivo.

Qual outra versão e norma pode ser confeccionado o cilindro pneumático?

O cilindro pneumático também pode ser fornecido na versão Compacto. São cilindros com dimensões reduzidas e limitação de curso, para que atenda a montagem em locais com espaço físico reduzido para um cilindro convencional. 

Podem ser normalizados ou não. O cilindro pneumático compacto normalizado atende as normas ISO 21287 e UNITOP. 

Enquanto nos cilindros convencionais o sistema de guia para haste é realizado por uma Guia Linear, no Compacto esta é incorporada ao próprio cilindro. 

O cilindro pneumático compacto conta também com uma série de acessórios de montagem que atende às diferentes necessidades de projeto. 

Amortecimento de final de curso elástico, padrão sempre na versão com êmbolo magnético.

Há algum outro padrão sem ser ISO?

Como os Estados Unidos foi um dos precursores no uso da pneumática industrial e automatização, ainda hoje muitas empresas buscam cilindros pneumáticos com os seus dimensionais baseados em normas americanas.

Norma JIC (Join Industry Conference) com dimensional em polegada totalmente diferente do padrão adotado atualmente no mercado o métrico. 

O cilindro pneumático JIC tem uma construção robusta extremamente resistente, ideais para serviço pesado em siderúrgicas, ferroviário, mecânica pesada, aciarias, entre outros.

Qual a durabilidade de um cilindro pneumático?

Os cilindros pneumáticos são equipamentos que, se dimensionados corretamente e operados com ar comprimido, conforme norma ISO 8573.1-2001, e aplicados conforme suas características de trabalho, possuem uma durabilidade longa. 

Podem atingir entre 25.000 a 30.000 Km percorridos em deslocamentos intermitentes.

Avaliar os dados de entrada de um projeto, pressão, qualidade do ar comprimido, características do ambiente de trabalho, posição e melhor forma de fixação no equipamento, nos permite optar entre as diferentes opções, de normas e características construtivas que são disponibilizadas para o cilindro pneumático.

Com estas informações, determina-se o acionamento e a necessidade do uso de válvulas complementares. 

Colhe-se assim uma aplicação em acordo com os parâmetros técnicos do cilindro pneumático com resultados que se apresentam no desempenho do equipamento e durabilidade.

Maior rendimento com manutenção reduzida.

E aí, conseguiu esclarecer todas as suas dúvidas sobre cilindro pneumático? Esperamos que sim! Aproveite para assinar nossa newsletter e ficar por dentro de todas as novidades do blog!

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A Segurança no Uso do Ar Comprimido

Dúvidas sobre a segurança no uso do ar comprimido podem surgir, isso é normal. Por ser um assunto extremamente relevante e que merece cuidados, resolvemos produzir este conteúdo. Nele explicamos tudo sobre o assunto, inclusive questões de segurança que você precisa dar atenção. Confira!

Como surgiu o Ar Comprimido?

O “homo sapiens” com seu sopro gerou o ar comprimido produzido pelos seus pulmões pela primeira vez para obter o fogo. O crescimento do uso do ar comprimido nos mais diversos segmentos da indústria e mesmo fora dela não parou mais de crescer, impulsionando a industrialização.

No quadro abaixo temos uma ideia da evolução do uso ar comprimido nos processos. Desde o surgimento do fole até a primeira máquina soprante ocorreu um lapso de tempo muito grande. Posterior a isso o uso do ar comprimido foi fundamental no desenvolvimento industrial. 

ar comprimido

É importante também lembrar que o Ar Comprimido é proveniente do Ar Atmosférico, o mesmo ar que respiramos.

Qual a sua composição?

Formado por vários gases, vapor d'água, microrganismos e impurezas (poeira e fuligem). Encontramos ainda oxigênio, gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, radônio, xenônio), nitrogênio e gás carbônico.

No gráfico abaixo podemos identificar o percentual dos gases no total do ar atmosférico:

ar comprimido

Como obter Ar Comprimido?

O Ar Comprimido é obtido através de compressores responsáveis em admitir o ar atmosférico e produzir a sua compressão elevando ao mesmo tempo a pressão atmosférica para valor superior, diretamente proporcional a capacidade do compressor.

Cada compressor possui uma relação de compressão que está relacionada com a área de compressão versus a potência do motor elétrico.

O Ar Comprimido precisa ser tratado?

Sim. Toda a carga de contaminantes provenientes do ar atmosférico deve ser eliminada. O processo de compressão agrega outros contaminantes que são prejudiciais aos componentes pneumáticos e a saúde dos operadores.

Estes componentes são:

  • óleo queimados, compressores de pistão;
  • partículas metálicas, desgaste em compressores de pistão;
  • ar quente, compressores de pistão;
  • água, compressores de pistão;
  • água, compressores de parafuso sem secador;
  • óleo sintético, compressores de parafuso;

Como garantir a qualidade do Ar Comprimido?

O compressor é o coração deste processo, mas a partir da instalação de equipamentos complementares é possível conferir qualidade ao ar comprimido, durabilidade aos equipamentos pneumáticos e segurança aos usuários.

O processo de compressão e tratamento ideal seria:

  • filtro de admissão compatível com ambiente;
  • compressor;
  • separador;
  • reservatório;
  • pré filtro;
  • secador de ar; 
  • pós filtros;
  • distribuição;
  • conjuntos preparação de ar;

Instalação básica

Uma instalação adequada deve seguir a orientação a seguir.

ar comprimido

Qualidade do ar comprimido

Com uma instalação básica é mais fácil atingir o especificado pela norma ISO 8573.1-2001, que orienta quanto a quantidade de particulado que pode haver em suspensão no ar comprimido conforme a aplicação.

A tabela abaixo indica a quantidade admissível de particulado, água e óleo que o ar comprimido pode conter por m³ de ar em uma instalação.

O cruzamento entre colunas e linhas nos permite determinar adequadamente os equipamentos conforme a aplicação.

ar comprimido

Algumas classes para o ar comprimido conforme aplicação

Exemplo:  Ar de serviço e Instrumentação, 2-4-2, em ordem da esquerda para a direita na tabela é feito o cruzamento entre linhas e colunas definindo-se o valor admissível de contaminantes de Partículas Sólidas, Água e Óleo. 

ar comprimido

Ar comprimido tratado de forma adequada aumenta a vida útil dos componentes eliminando paradas desnecessárias devido a impurezas, oxidação e desgaste prematuro dos componentes. O ar retorna ao meio ambiente isento de contaminantes.

Exemplo de danos com ar comprimido sem tratamento

Particulado Sólido, desgaste em vedações e riscos.      

Excesso de água e outros contaminantes líquidos, oxidação pesada.   

Óleos e outros contaminantes, oxidação, travamento e danos irreversíveis.

Como proteger o operador?

Redução de ruído. Há necessidade que o ruído do ar comprimido fique dentro de valores estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que determina valores de aproximadamente 70 db.

O uso de silenciador ou abafador nos escapes de ar nos sistemas automatizados é uma alternativa. Canalizar os escapes para silenciadores ou abafadores que possam absorver os diversos escapes simultaneamente ou efetuar a sua canalização para tubulação de descarga única.

Esta tubulação de descarga única pode levar o fluxo de ar para fora do ambiente, eliminando não só o ruído, como também possíveis resíduos que possam contaminar o ambiente.

Os bicos de limpeza são fontes de elevado ruído e consumo de ar. Nestes pontos pode–se optar pela redução da pressão ou o uso de bicos de limpeza que agreguem fluxo de ar direcionado e redutor de ruído.

Conscientização e treinamentos junto aos operadores e usuários para que o ar comprimido seja utilizado de forma correta evitando:

  • varrer pisos e bancadas;
  • refrescar o corpo;
  • remover pós da vestimenta;
  • secar as mãos;
  • brincadeiras com colegas.

IMPORTANTE:

A pele humana não está apta a receber o fluxo de ar comprimido, o que ao longo do tempo pode gerar danos e doenças de pele. O lançamento de partículas residuais do processo de compressão e rede de distribuição podem causar sérios danos, alguns irreversíveis. 

O uso de EPI’s é obrigatório quando se manuseia equipamentos com ar comprimido.

Algumas imagens de acidentes com o ar comprimido:

LEMBREM-SE O CORPO HUMANO NÃO TÊM PEÇAS DE REPOSIÇÃO

A segurança não fica restrita somente ao citado anteriormente. A instalação de válvulas com diferentes configurações e acionamentos também conferem segurança ao processo como ao operador.

A NR12 trouxe uma quantidade enorme de requisitos para assegurar principalmente a segurança dos operadores e de pessoas que circulam no entorno dos equipamentos.

Sistemas de barreira de luz ou também cortinas de luz, pisos, comandos bi manuais tornam os equipamentos seguros. Válvulas de corte de fluxo de ar, aliadas a estes permitem uma despressurização rápida e segura da área e do equipamento, permitindo ações emergências no processo, de manutenção e principalmente de operação segura.

Posso desperdiçar o Ar Comprimido?

Não. O desperdício de ar nas instalações é um dos fatores mais críticos e de elevado custo para a indústria.

Cada metro cúbico de ar comprimido que retornou para a atmosfera sem produzir trabalho gerou somente gasto. Despesa essa que será agregada ao custo final de produção.

O que posso fazer para acabar com o desperdício?

  • Eliminar vazamentos em redes de distribuição e suas derivações, em circuitos pneumáticos, em equipamentos e ferramentas pneumáticas;
  • Usar conexões com o mesmo padrão de rosca e tubos correspondentes;
  • Dimensionar corretamente os circuitos pneumáticos
  • Usar pressão diferenciada nos movimentos dos atuadores, sempre dentro do possível;
  • Utilizar multiplicadores de pressão para elevar a pressão de operação nos pontos de trabalho, dentro do possível. 

Quanto custa produzir Ar Comprimido?

O custo deste ar está diretamente ligado ao custo da energia elétrica, uma vez que o compressor e secador de ar comprimido dependem de energia elétrica para seu funcionamento.

A tabela abaixo nos dá uma ideia destes valores e com base nesta podemos ter também ideia de quanto custa um desperdício de ar comprimido.

ar comprimido

Com base na tabela vamos supor que na rede de ar há um único furo com Ø 5.

ar comprimido

Com este pequeno exercício, podemos concluir que qualquer perda de ar dentro do processo gera um desperdício em moeda bastante significativo.

Então, que conexão usar?

A grande maioria dos equipamentos pneumáticos disponíveis no mercado utilizam conexões BSPP (G), paralela. Produtos produzidos nos EUA utilizam conexões NPT.

O que diferencia uma conexão BSPP de uma NPT?

A forma construtiva, formato dos fios e a quantidade de fios por polegada. Outro ponto importante é o comprimento total da parte roscada, que para as NPT é muito maior que nas BSP.

ar comprimido

Como atendem padrões diferentes estas não casam quando montadas sem respeitar o padrão, o que acaba necessitando de maior aperto e uso excessivo de veda rosca, que acabam causando vedações irregulares com vazamentos.

ar comprimido

As siglas para as conexões possuem o seguinte significado:

  • BSP vem de British Standard Pipe, e atende norma ISO 7/1; NBR ISO 7.1
  • NPT vem de National Pipe Tube e atende a norma ANSI, American National Standards Institute, entidade norte americana de padronização. 

As conexões BSP podem ser encontradas com rosca paralela, BSPP(G) ou com rosca trapezoidal, BSPT (R).

De que outra forma é possível economizar?

Usar a criatividade na elaboração do projeto visualizando oportunidades em partes ou no todo do projeto. Circuito pneumático operando com pressões diferenciadas e ou o uso de multiplicadores de pressão também conhecidos como “Booster”, são grandes oportunidades de economia de ar comprimido. 

E aí, tirou todas suas dúvidas sobre Segurança no Uso do Ar Comprimido? Se ainda não, pode deixar nos comentários que respondemos para você o mais breve possível!

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Vedações em equipamentos pneumáticos: como funciona?

Você provavelmente já ouviu falar de vedações, mas realmente sabe como funciona quando estão ligadas aos equipamentos pneumáticos? Continue lendo este artigo para entender o que são vedações, quais são os compostos em equipamentos pneumáticos e suas principais características.

O que são as vedações?

São elementos que impedem que os fluídos dos diferentes equipamentos possam vazar para o interior ou exterior dos equipamentos, causando danos ao meio ambiente, perda de eficiência e desgaste prematuro.

Estas vedações são constituídas por diferentes compostos. Cada composto atende às necessidades específicas de projeto em acordo com a aplicação, temperatura de operação e compatibilidade química com o fluído e ou ambiente.

Quais compostos são utilizados em equipamentos pneumáticos e suas principais características?

Os mais comuns de uso em equipamentos pneumáticos são Buna-N, Viton®, PU e Teflon®. Saiba mais sobre cada um deles:

Buna-N ou NBR – Borracha Nitrílica

Borracha sintética obtida da polimerização de Butadieno com o Nitril Acrílico. O termo Buna vem das iniciais de Butadieno e Nitrium, matéria prima e catalisador no processo original.

Quando aplicadas em componentes pneumáticos possuem excelente durabilidade, com ar comprimido tratado e devidamente lubrificado.

Temperatura: -10° ~ 80°C

FKM - Viton®

FKM é a designação para aproximadamente 80% de fluoro-elastômeros. Sendo Viton® marca registrada de propriedade da empresa DuPont. 

Fluorelastômeros são mais caras que elastômeros neoprene ou borracha nitrílica, parcialmente por que fornecem resistência térmica e química adicionais. 

Sua aplicação em componentes pneumáticos é amplamente utilizada quando estes são aplicados em ambientes com alta temperatura, com agentes químicos em suspensão e também quando há necessidade de altas velocidades de deslocamento para cilindro pneumático e alta ciclagem em válvulas direcionais. 

Temperatura: -25° ~ 180°C

PU – Poliuretano

Esse polímero é o resultado da reação entre o diisocianato de parafenileno e o etilenoglicol (etilenodiol) utilizado não somente em vedações, como também em isolamento térmico e acústico, calçados, estofados etc.

Sua aplicação nos componentes pneumáticos necessita de ar comprimido tratado, porém podendo operar com ou sem lubrificação e elevada durabilidade.

Isso possibilitou a aplicação de equipamentos pneumáticos em ambientes limpos como, por exemplo, produção de medicamentos, alimentos, embalagens, entre outros.

Temperatura: - 30° ~ 80°C

PTFE - Teflon®

O politetrafluoretileno, abreviação PTFE, é um polímero conhecido mundialmente pelo nome comercial teflon, marca registrada de propriedade da empresa DuPont.

Descoberto durante experimento pelo Eng. Roy Plunkett em 1938, sua aplicação mais conhecida foi como antiderrapante em panelas em meados de 1960.

Muito utilizada como fita guia em diferentes atuadores permitindo um sistema adequado com baixo atrito mecânico. Também possui elevada resistência a produtos químicos, baixa absorção de água, resistência total a intempéries.

Temperatura: - 200° ~ 260°C

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ISO e os equipamentos pneumáticos

O objetivo principal da normalização dos equipamentos pneumáticos é permitir e facilitar a comercialização globalizada, com reposições independentemente da origem.

Para que essa permissão seja realizada com sucesso, é necessário que você entenda mais sobre os componentes que mencionam a padronização, como UNITOP, CETOP, VDMA e a mais conhecida entre elas, a ISO (International Organization for Standardization). 

Confira!

O que é ISO?

ISO é uma entidade de padronização e normatização, International Organization for Standardization, ou em português, Organização Internacional para Padronização, e foi criada em Genebra, na Suíça, em 1947.

Não deveria ser IOS e não ISO?

Esta sigla foi escolhida porque em grego “isos”, significa “igual”, o que se enquadra com o propósito da organização.

A ISO tem como objetivo principal aprovar normas internacionais em diferentes campos técnicos. No Brasil, a ISO é representada pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Além das normas técnicas, a ISO também promove a padronização de normas que visam manter a qualidade nos processos de fabricação, sistema de gestão de qualidade ISO 9000 e 9001, e um sistema de gestão ambiental ISO 14000 e 14064.

O cilindro pneumático respeita as ISO 6432, 15552 (antiga 6431) e 21287.

Que outras referências podemos encontrar?

Nos equipamentos pneumáticos ainda encontramos muitos componentes que mencionam a padronização conforme UNITOP, CETOP e VDMA, as mais referenciadas no Brasil após ISO. 

A busca pela padronização anterior e posterior a ISO possibilitou que associações e comitês criassem padrões locais que com a globalização foram difundidos e adotados nos diferentes mercados.

UNITOP

É uma organização francesa, Union Nationale des Industries des Transmissions Oléo-Hydrauliques et Pneumatiques – UNITOP, ou em português: União Nacional das Indústrias de Óleo-Hidráulica e Pneumática. 

Esta entidade reúne empresas e organizações de treinamento que em conjunto definem normas para padronização de componentes. 

CETOP

Comité Européen des Transmissions Oléohydrauliques et Pneumatiques, em português, Comitê Europeu de Transmissões Óleo-hidráulicas e Pneumáticas. CETOP é o Comitê Europeu de Energia Fluida. 

A CETOP representa empresas e revendedores e coopera com associações voltadas ao uso de energia fluídica em diferentes mercados.

VDMA

Verband Deutscher Maschinen - und Anlagenbau – Associação Alemã dos Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais. A VDMA é, tanto na Alemanha, quanto na União Europeia, uma representante ativa e competente dos interesses da indústria de construção de máquinas e de instalações industriais, tanto para temas técnicos quanto para temas político-econômicos.

Estas padronizações permitiram uma melhor aplicação dos equipamentos pneumáticos independentemente de qual fabricante, facilitando manutenções, reposições e até mesmo substituição sem haver necessidade de adaptações.

E aí, conheceu as associações que hoje são as mais conhecidas do Brasil no que se refere a equipamentos pneumáticos? Se sim e gostou do conteúdo, aproveite para assinar nossa newsletter e ficar por dentro de todas as novidades!

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Entenda a simbologia das Válvulas Direcionais Pneumáticas

Identificar a simbologia das Válvulas Direcionais Pneumáticas é o ponto de partida para o correto entendimento de suas funções e características. Muitos não conseguem identificar as características das válvulas, número de vias e posições, o que acaba dificultando a especificação.

Neste artigo, vamos apresentar para você o desenho, ou seja, a simbologia das principais Válvulas Pneumáticas. A partir dessa visão estratégica, você saberá identificar facilmente o número de vias e de posições das válvulas direcionais pneumáticas.

Boa leitura!

O que são Válvulas Direcionais Pneumáticas?

Antes de entender a simbologia e as suas principais características, precisamos explicar para você o que são as Válvulas Direcionais Pneumáticas. 

São componentes responsáveis pela seleção e direcionamento do fluxo de ar comprimido, para produzir movimento ou simplesmente derivar o fluxo para circuitos pneumáticos com funções diferentes. 

As Válvulas Direcionais tem sua aplicação mais comum no acionamento dos cilindros pneumáticos, mas podem estar nas mais diferentes aplicações, tais como: sistemas segurança, bloqueio, sopro expulsor etc.

O que são vias e posições nas Válvulas Direcionais Pneumáticas

  • Vias: é o número de conexões disponíveis para utilização ou direcionamento do ar comprimido.
  • Posições: é o número de condições que a válvula pode assumir.

Entendo a simbología de válvulas direcionais pneumáticas

A simbologia das Válvulas Direcionais é definida pela Norma ISO 1219 (NBR 8896). Podendo haver diferentes representações que foram sendo adaptadas durante muitos anos devido ao desconhecimento da norma. 

Posições

Na simbologia o número de posições é definido pela quantidade de quadrados contidos no símbolo.

Exemplo:

Figura 1 – temos dois quadrados, ou seja, duas posições.

Figura 2 – temos 3 quadrados, ou seja, três posições.

Vias

O número de vias é definido de acordo com a necessidade da aplicação, podendo ser de duas, três, quatro ou cinco e são representadas pelos símbolos internos que estarão desenhados no interior dos quadrados referente as posições.

Os símbolos que encontramos são setas ou T’s. As setas indicam interligação entre as vias e o T indica via fechada.

Quando avaliamos uma simbologia devemos sempre faze-la pelo quadrado da direita ou pelo quadrado onde encontramos o símbolo de retorno desenhado. Em um circuito pneumático o mesmo é desenhado na posição inicial.

IMPORTANTE: as setas representam a interligação das vias, mas não obrigatoriamente o sentido do fluxo.

As vias são identificadas por letras ou números, conforme a tabela abaixo:

Cada fabricante escolhe se a identificação será conforme ISO 1219 , números ou DIN 24300, letras.

Na figura abaixo, temos dois quadrados e no quadrado da direita os símbolos tocam internamente o quadrado 2 vezes o que nos indica que temos 2 vias.

Onde temos o número 1 estamos nos referindo a via de alimentação e o número 2 a via de utilização. Neste caso as duas vias encontram-se fechadas, não passa ar.

Porém quando acionamos a válvula estaremos promovendo a interligação das vias

Assim temos definido o número de vias e número de posições, duas vias, duas posições. No primeiro momento a via um não permite a passagem de ar, assim podemos dizer que a válvula em questão é uma 2vias, 2 posições, normalmente fechada ou simplesmente uma 2/2 NF.

Na próxima figura temos, dois quadrados e os símbolos internos tocam o quadrado da direita 3 vezes. Temos então uma válvula de três vias, duas posições.

A via 1, que é a alimentação na simbologia esta fechado, então temos uma válvula de três vias, duas posições normalmente fechada, ou simplesmente 3/2 NF.

Neste outro exemplo temos dois quadrados e os símbolos internos tocam o quadrado cinco vezes. Temos então uma válvula de 5 vias, duas posições.

Neste caso a via 1 encontra-se interligada com a via 2 e caso a válvula seja acionada a via 1 passa a se interligar com a via 4

Para essa válvula não há necessidade de informar que é uma normalmente aberta, pois independe de posição ela estará sempre aberta. Então temos simplesmente uma válvula 5/2.

Para as válvulas com 3 posições o ponto de partida é sempre o quadrado central. 

- três vias e todas as vias fechadas, 3/3 CEF – centro fechado.

- cinco vias e todas as vias fechadas, 5/3 CEF – centro fechado.

- cinco vias, sendo 1 fechada e 2 e 4 interligadas com o escapes 3 e 5, 5/3 CAN – centro aberto negativo.

- cinco vias, sendo 1 interligada com 2 e 4; 3 e 5 fechadas, 5/3 CAP – centro aberto positivo. 

Complementam a simbologia os símbolos de acionamento e retorno, conforme tabela abaixo:

Pela ordem de cima par abaixo:

Muscular – acionamento genérico, botão, alavanca, pedal;

Mecânico – pino, rolete, gatilho, mola;

Pneumático – piloto positivo, piloto negativo, servo piloto positivo, servo piloto negativo;

Elétrico – elétrico, elétrico servo positivo, elétrico servo positivo.

Assista o vídeo em nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/beltonpneumatica/videos/1662823120481799/

Conseguiu compreender a simbologia  de uma Válvula Direcional Pneumática? Então, a partir de agora, você terá muito mais facilidade para identificar uma válvula! Gostou deste artigo, aproveite para assinar nossa newsletter e ficar por dentro de todas as novidades!

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Para que serve a lubrificação?

A lubrificação dos equipamentos pneumáticos é importante para evitar o desgaste dos componentes móveis promovido pelo atrito entre os elementos de vedação móveis e as partes metálicas que as envolvem ou que se encontra em seu interior.

Como é realizada a lubrificação?

A lubrificação se dá com o uso do Lubrificador normalmente montado no CPA – Conjunto de Preparação de Ar, após o Filtro Regulador de Pressão. É um componente que libera de acordo com o fluxo de ar que passa pelo seu interior uma determinada quantidade de óleo.

Em não havendo fluxo de ar em seu interior o Lubrificador não libera o óleo lubrificante.

Identificando os componentes do Lubrificador.

  • 01 – Cúpula Visora
  • 02 – Bengala Gotejamento
  • 03 – Controle Gotejamento
  • 04 – Diafragma “Venturi”
  • 05 – Corpo
  • 06 – Retenção
  • 07 – Tubo Pescador
  • 08 - Copo

Como funciona o Lubrificador?

Para entendermos bem o funcionamento do lubrificador, quando você toma um refrigerante de canudinho; como que o refrigerante vai até a sua boca?

Primeiro lembre-se que todos nós estamos envolvidos pela pressão atmosférica, que varia conforme a altitude e que toda e qualquer pressão age perpendicularmente sobre toda e qualquer superfície. 

O refrigerante no copo esta sob a ação da pressão atmosférica permanece nesta condição.

Quando o canudo é colocado na boca e promovemos o ato se sugar, geramos dentro da cacidade bucal uma pressão menor. Como o refrigerante continua sob pressão atmosférica, esta empurra o refrigerante através do canudinho até o interior da boca.

Primeiro vamos abastecer o Lubrificador. Para esta operação lembre-se que o mesmo deverá estar SEM PRESÃO para que a remoção do copo possa ser realizada com segurança. 

Com o lubrificador sem pressão gire o copo no sentido anti-horário. Caso sua mão esteja escorregando sobre a superfície do copo utilize um pano ou uma lixa fina somente para evitar que a mão escorregue. Não use ferramentas para soltar o copo.

Após soltar o copo desloque-o para fora do corpo do lubrificador. Fique atento ao anel de vedação que pode sair junto com o copo ou pode ficar retida no interior do corpo do lubrificador.

Abasteça com óleo adequado e deixe o nível sempre uns 15 mm abaixo da boca do copo.

Óleo recomendado: qualquer marca que atenda a especificação ISO VG 32. Ainda muito utilizado e conhecido como óleo pneumático, por ser bem “fino” são os ISO VG 10.

Com o copo abastecido, recoloque-o no corpo realizando a operação inversa e certifique-se sempre que o anel de vedação encontra-se no lugar correto.

Aperte o copo somente o necessário. A perceber que o copo entrou em contato com a anel de vedação, promova somente mais um quarto de volta ou menos.

No lubrificador vamos ter a mesma situação que quando tomamos refrigerante com canudinho. Temos o copo abastecido com óleo, no interior do copo o tubo pescador ou condutor.

Ao pressurizar o lubrificador todas as áreas internas ficam com a mesma pressão e em equilíbrio. A pressão que age sobre a superfície do óleo é como a pressão atmosférica agindo sobre a superfície do refrigerante.

Ao haver consumo de ar comprimido pelo circuito pneumático a pressão sobre o óleo permanece mas no interior da cúpula visor esta pressão será menor. 

Efeito Venturi 

O efeito Venturi é explicado pelo Princípio de Bernoulli e o princípio de continuidade de massa. Se o caudal de um fluido é constante, mas a seção diminui, necessariamente a velocidade aumenta após atravessar esta seção. Pelo teorema da conservação da energia se a energia cinética aumenta, a energia determinada pelo valor da pressão diminui obrigatoriamente. Este efeito, demonstrado em 1797, recebe seu nome do físico italiano Giovanni Battista Venturi (1746-1822).

O componente 04 – Diafragma “Venturi” tem a função de deixar passar pela lateral a maior parte do fluxo de ar comprimido e em seu centro é que ocorre o efeito Venturi. Como no centro a pressão neste ponto fica menor e o interior da cúpula visora (boca) esta ligado com o centro do Diafragma “Venturi” ocorre o diferencial de pressão e o óleo será empurrado através do tubo pescador. 

Este óleo passa pelo controle de gotejamento e no interior da cúpula visora visualizaremos a quantidade de óleo lubrificante, em gotas, que estará sendo liberado para efetuar a lubrificação dos equipamentos pneumáticos.

Esta gota de óleo lubrificante ao entrar em contato com o fluxo de ar que passa pelo centro do Diafragma “Venturi” e pulverizada por este fluxo e é transformada em aerossol, permitindo assim que aquele volume de óleo seja facilmente transportado até os pontos que requerem lubrificação.

Sempre que o fluxo de ar cessar, automaticamente o lubrificador também deixa de liberar óleo lubrificante.

O controle de gotejamento deverá ser realizado conforme a velocidade de operação determinada pelo operador do equipamento

 ou pela ciclagem do circuito pneumático. A quantidade de gotas varia de aplicação para aplicação, mas poderíamos considerar um valor “prático” que vem sendo utilizado ao longo de muitos anos de 1 gota a cada 10 ciclos, aproximadamente.

Em havendo excesso de lubrificação os escapes das válvulas direcionais apresentaram indícios. 

Quais cuidados devemos ter com o Lubrificador? 

Quando no fundo do copo do lubrificador aparecer uma borra branca, amarelada e em alguns casos mais escura, isso nos indica que há excesso de contaminantes líquidos provenientes do sistema de compressão. Na grande maioria das vezes água.

Neste caso esta contaminação deverá ser eliminada. Remover o copo e o óleo contaminado. Promover a limpeza do interior do copo somente com água e sabão neutro e recolocar o óleo limpo.

Externamente manter limpos os elementos transparentes. Utilizar somente água e sabão neutro para isso e evite o uso de estopas, pois soltam fiapos que podem comprometer o funcionamento do lubrificador e se forem empurrados pelo fluxo de ar acabar comprometendo outros equipamentos.

Não misture óleos de marcas diferentes. Cada fabricante agrega ao seu produto uma série de elementos químicos para atingir determinados objetivos na lubrificação. Muitas vezes estes ao se misturarem podem gerar um terceiro composto que não seja compatível pelas vedações e outros componentes. Use somente óleos minerais que atendam a norma citada anteriormente.

Deixar de lubrificar pode causar algum problema?

Sim. Quando os equipamentos são desenvolvidos para serem lubrificados, esta não pode faltar. Há necessidade de ser mantida permanente para evitar desgaste prematuro e ou travamento dos componentes móveis. A lubrificação na quantidade adequada e a garantia de uma vida prolongada para os equipamentos pneumáticos.

Todos os ambientes podem trabalhar com equipamentos lubrificados?

Não. Muitos processos não podem ter o seu ambiente contaminado, uma vez que todo circuito pneumático é um circuito aberto, ou seja, toda a lubrificação que é realizada também é devolvida para o meio ambiente após realizado o trabalho.

Atualmente já se encontra disponível no mercado, produtos isentos de lubrificação, mas não é somente eliminar a lubrificação, há necessidade de uma série de outros cuidados. Isso será o assunto em uma próxima oportunidade.

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Economia no uso do ar comprimido

Por que economizar e como economizar?

A necessidade de se ter economia o uso do ar comprimido está diretamente ligada ao consumo de energia elétrica. A produção de ar comprimido depende dos compressores que devem estar dimensionados de forma adequada a suprir a necessidade de todos os equipamentos pneumáticos e com alguma sobra para atender possíveis ampliações e ou mudanças nos processos.

A economia de uso do ar comprimido pode ser obtida:

  • Dimensionamento correto dos equipamentos pneumáticos;
  • Eliminação de vazamentos;
  • Uso de conexões adequadas;
  • Rede de distribuição de ar comprimido corretamente dimensionada;
  • Uso de registros em pontos estratégicos para bloqueio de setores da rede;
  • Controle no uso de bicos de limpeza

Como escolher corretamente o cilindro pneumático?

Os cilindros pneumáticos a cada deslocamento realizado consomem uma determinada quantidade de ar comprimido, que está diretamente ligada a pressão do ar comprimido, ao diâmetro do cilindro pneumático e ao seu curso de deslocamento.

Os cilindros de simples ação consomem o ar comprimido somente em dos seus deslocamentos, uma vez que o outro deslocamento é realizado por ação de um elemento mecânico interno ou de um elemento externo.

Já nos cilindros de dupla ação, mais empregados nos processos produtivos, o uso do ar comprimido se dá em ambos os deslocamentos, tanto de avanço como de retorno.

Determinando a força de um cilindro pneumático

A força em um cilindro pneumático obtida pela fórmula F = P x A é uma força teórica, estática e perpendicular ao plano, onde F – Força, P – Pressão do Ar Comprimido e A – Área do Êmbolo do Cilindro Pneumático.

Por que uma força teórica?

Devido ao desconhecimento de diferentes fatores tais como:

  • Coeficientes de atrito externos e internos;
  • Possíveis inclinações de plano;
  • Peso da haste; etc; etc.

A força de “avanço” é diferente da força de “recuo”, por que?

Sim as forças são diferentes porque há uma diferença entre as áreas, superfícies internas do êmbolo, onde o ar comprimido irá atuar.

Uso do ar comprimido

                              

Para o avanço a superfície do êmbolo do cilindro recebe a pressão em sua totalidade, fig.A, enquanto que no recuo, fig.B, devemos desconsiderar a área ocupada pela haste.

Para determinar a força de trabalho teórica podemos utilizar a tabela contida em: https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/arquivos/Tabela%20De%20For%C3%83%C2%A7a.pdf

Essa tabela nos entrega os valores de força teórica para os diferentes diâmetros de cilindros nas faixas de pressão mais utilizadas, sendo que a faixas mais usuais de pressão na indústria são 6 ou 7 Kgf/cm² (bar).

Por que preciso saber qual o consumo de ar de um cilindro pneumático?

É importante este conhecimento para determinar o consumo de equipamentos, o consumo total de uma unidade fabril que nos leva ao dimensionamento correto da rede de distribuição de ar comprimido como também do compressor necessário.

Como os compressores se utilizam de energia elétrica, determinar este uso do ar comprimido nos indica qual será o consumo de energia elétrica na geração e produção de ar comprimido.

Qual o consumo de ar para um cilindro pneumático?

O consumo de ar comprimido para o cilindro pneumático pode ser obtido pela fórmula: 

Q = T x C x N x q, onde:

Q = consumo total em Nl/min

T = cilindro dupla ação – 2, cilindro simples ação – 1

C = curso do cilindro (cm)

N = número de ciclos por minuto

q = coeficiente da tabela

Tabela de consumo em: https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/arquivos/Consumo%20De%20Ar.pdf

Exemplo:

Cilindro Ø80 dupla ação

Curso 200mm

Pressão trabalho – 6 Kgf/cm²

Ciclos/minuto – 10

Q = 2 x 20 x 10 x 0,3514    então Q = 140,56 Nl/min 

Com este consumo podemos considerar o consumo de energia elétrica em:

Para produzir este volume de ar comprimido haverá um consumo de 524KWh/mês

Custo médio nacional de R$ 0,49  

Somente este cilindro mensalmente custa R$ 256,76 em energia elétrica.

Cilindro Ø63 dupla ação

Curso 200mm

Pressão trabalho – 6 Kgf/cm²

Ciclos/minuto – 10

Q = 2 x 20 x 10 x 0,2179    então Q = 87,16 Nl/min 

Com este consumo podemos considerar o consumo de energia elétrica em:

Para produzir este volume de ar comprimido haverá um consumo de 325KWh/mês

Custo médio nacional de R$ 0,49  

Somente este cilindro mensalmente custa R$ 159,25 em energia elétrica.

No exemplo, caso um cilindro de Ø 63 atendesse a aplicação haveria uma economia de 48% na conta de energia.

Dimensione corretamente os cilindros pneumáticos e colha os resultados.

Que maneira podemos economizar o uso do ar comprimido?

Em circuitos pneumáticos alguns modos possíveis:

  1. Operar com pressões diferentes
  2. Utilizar multiplicador de pressão
  1. Operar com pressões diferentes

O habitual é que o cilindro pneumático realize o avanço e o retorno com o mesmo valor de pressão. 

Estudar e avaliar os casos, em uma grande maioria das vezes o cilindro pneumático realiza trabalho (força) somente em um dos seus deslocamentos, avanço ou retorno sendo que o movimento contrário é somente para retornar a posição.

Nesta situação podemos economizar o uso do ar comprimido permitindo o cilindro pneumático a operar com pressões diferentes.

Uso do ar comprimido
Uso do ar comprimido

Com isso podemos concluir que a situação 02 é 18,8% mais econômica que a situação 01.

  • 2. Utilizar multiplicador de pressão

Esta é situação mais particular, mas que auxilia bastante em algumas aplicações a reduzir o uso do ar comprimido e evita a necessidade de se ampliar a geração de ar comprimido com novos compressores e ou com maior capacidade de pressão.

Aqui você encontra todas as informações necessárias para fazer uso do multiplicador de pressão:

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/34%20-%20Booster%20Ar%20Ar.pdf

Como eliminar vazamentos de ar comprimido?

Localizar os pontos e determinar as possíveis causas para vazamentos de ar comprimido em uma rede de distribuição e em circuitos de máquinas e equipamentos de uma instalação.

Como localizar os vazamentos?

  • Esponja com espuma
  • Medição quantitativa
  • Medição direta
  • Ultrasom

Uso da esponja com espuma

É um método simples e tradicional. Exige um trabalho repetitivo e nem sempre preciso, mas tem o seu valor, pois ajuda a localizar vazamentos para que sejam tomadas providências de eliminação o mais rápido possível.

Não nos permite determinar o volume de ar comprimido perdido.

Medição quantitativa

É preciso efetuar a instalação de um rotâmetro na linha de ar comprimido. Neste caso o rotâmetro deve cobrir 25% da capacidade instalado do compressor. Nos permite determinar a quantidade de ar comprimido desperdiçada, mas também não nos permite localizar os pontos de perda.

Medição direta

Esta medição se faz pelo tempo que o compressor entra em carga e alívio. Com os dados de deslocamento do compressor e com o uso de cronômetros e manômetros é possível determinar o volume desperdiçado de ar comprimido, mas também não nos permite localizar os pontos de perda.

Ultrasom

São pistolas que devido a frequência emitida pelo vazamento, conseguem detectar este som e indicar o local onde o vazamento está ocorrendo.  Este método não determina a quantidade de ar que está sendo desperdiçada.

Conexões adequadas, quais são?

Não há um modelo correto. Atualmente o mercado nos disponibiliza uma infinidade de modelos de conexões. O ideal é que se faça a padronização destas conexões para se obter o melhor resultado e rendimento.

Os equipamentos pneumáticos de um modo em geral têm suas conexões padronizadas com roscas BSP (British Standard Pipe) que seguem a norma ISO 7/1 e NBR ISO 7.1. 

As conexões BSPP (G) rosca gás onde a última letra “P” indica uma rosca paralela, mais comum nos equipamentos pneumáticos, pois veda sem a necessidade do uso de veda rosca. 

As conexões BSPT onde a última “T” indica uma rosca trapezoidal, cônica, não muito comum em aplicações pneumáticas. Para a correta vedação necessita do uso de veda rosca.

Ainda temos conexões NPT (National Pipe Tube). Seguem norma ANSI (American National Standard Institute) uma entidade norte américa de padronização. Necessitam do uso de veda rosca.

Conexões BSP e NPT são compatíveis?

Não. Suas características construtivas são diferentes e o uso de NPT em BSP em vice-versa, irá causar em alguns casos danos nos componentes, vedação inadequada e vazamentos.

O que difere na conexão BSP para NPT?

O ângulo dos filetes, formato da crista, passo entre os filetes, comprimento da rosca e o fato que a BSP veda em superfície por anel de vedação e a NPT veda pela conicidade.

Número de fios por polegada

Comprimento das roscas

Quais os modelos de conexões disponíveis no mercado?

Atualmente no mercado iremos encontrar:

  • Conexões de engate rápido
  • Conexões de porca espiga
  • Conexões de porca e anilha
  • Conexões de engate rápido

São as mais utilizadas devido a sua praticidade e variedade de opções.

Podem ser encontradas em diferentes materiais construtivos: 

  • Mistas confeccionadas em polímero e latão cromado
  • Total latão cromado ou bruto
  • Total inox
  • Total polímero

Cuidados no uso das conexões engate rápido

Corte do tubo deve ser feito o mais perpendicular possível a linha imaginária de centro do tudo.

Use cortador ou alicate especifico para o corte do tubo.

O uso de alicates, estiletes, tesouras, laminas de serra e outros deformam e produzem rebarbas.

A remoção do tubo do interior da conexão deverá sempre ser realizado com o circuito despressurizado. Isso evita acidentes e preserva o sistema de retenção do tubo, aumentando significativamente a vida útil da conexão.

Tubos que foram utilizados muitas vezes e que tenham suas extremidades danificadas, devem ter estas extremidades cortadas e eliminadas, gerando uma extremidade nova assegurando melhor retenção do tudo e evitando desperdícios de ar comprimido

Ao encaixar o tubo o mesmo deve ultrapassar o anel de retenção, o de vedação e chegar ao batente mecânico para garantir a perfeita vedação e posição do tubo.

Alguns modelos de conexões engate rápido permite o seu posicionamento, para facilitar a montagem e posteriormente ligação da tubulação. Ficar atento, pois as conexões são orientáveis e não giratórias. 

Para as conexões de engate rápido os tubos devem possuir uma superfície lisa e uniforme, sem saliências, dobras e ou variação de diâmetro. Diferentes materiais de tubos podem ser utilizados com este modelo de conexão, sendo o mais comum o poliuretano (PU) devido a sua excelente flexibilidade e por permitir pequenas curvaturas.

Conexões de porca e espiga

São pouco encontradas. Sua montagem é mais difícil exigindo o uso de ferramentas para o aperto da porca de fixação do tubo. Muito utilizadas em equipamentos de teste de estanqueidade, em implementos rodoviários e locais com excesso de vibração.

Podem ser encontradas em diferentes materiais construtivos: 

  • Total latão cromado ou bruto
  • Total inox
Uso do ar comprimido

Neste modelo de conexão o corte não requer tanta precisão quanto nas conexões de engate rápido. O importante neste modelo de conexão é ficar atendo ao dimensional do tubo, principalmente a espessura da parede.

Este modelo de conexão trabalha com tubos de parede mais fina. Isso requer atenção com as faixas de pressão e temperatura dos ambientes onde ocorrerá a instalação.

Tubos menos flexíveis, como nylon, são mais difíceis de serem encaixados na espiga, demais materiais oferecem uma montagem mais fácil.

  • Conexões de porca e anilha

Raramente encontradas. Sua montagem é difícil exige o uso de ferramentas para o aperto da porca de fixação do tubo como a constante troca da anilha ou tubete em manutenções. Perdeu seu espaço pela preferência do usuário pelos modelos citados anteriormente.

Podem ser encontradas em diferentes materiais construtivos: 

  • Total latão bruto com anilha em polímero ou tubete em latão
  • Total inox com anilha em polímero. 
Uso do ar comprimido

Os tubos mais utilizados neste modelo de conexão são os em Nylon.

Observação: 

  • Conexões com porca espiga podem ser fornecidas mediante consulta. 
  • Conexões de porca e anilha não fazem parte de nossa linha de produtos.

Rede distribuição de ar comprimido qual a sua importância?

As redes de distribuição em uma indústria funcionam como as veias no corpo humano, são responsáveis por transferir a energia fluídica para os pontos onde esta energia quando liberada irá produzir trabalho através dos diferentes atuadores.

O dimensionamento correto da rede de distribuição impede que nos pontos mais distantes da geração do ar comprimido tenha-se deficiência em volume, que compromete a velocidade de acionamento dos atuadores e de pressão prejudicando o rendimento na realização do trabalho (força).

Atualmente as redes de ar comprimido podem ser confeccionadas nos mais diferentes materiais cada qual com a sua vantagem financeira e ou vantagens técnicas. Cabe a indústria definir, sempre orientada por profissional qualificado, como e com qual material a rede será produzida.

Quais os materiais disponíveis?

Podem ser encontrados:

  • Ferro galvanizado
  • Alumínio
  • PPR

Evitar o uso de:

  • PVC para água
  • Mangueiras de borracha, exceto em pequenos trechos

O que devemos evitar?

As redes de ar comprimido devem ser sempre externas evitando-se:

  • Redes enterradas. Se isso for necessário estas devem estar em canaletas;
  • Dentro de paredes. As redes devem ser montadas sobre suportes, abraçadeiras, cabos de aço e ou tirantes e fixação.
  • Acompanhar colunas. Quanto mais linear melhor, evite o máximo possível curvas desnecessárias.

Por que usar registros de bloqueio?

Uma rede bem projetada conta com registros, válvulas de esfera, instalados em pontos específicos que permitem o isolamento de setores para a realização de uma manutenção, bloqueio parcial em caso de algum tipo de ocorrência sem que o processo de outros setores seja interrompido.

Como usar as válvulas de esfera?

Válvulas de esfera são do tipo ON/OFF ou seja, 100% abertas ou fechadas. Não devem ser usadas para restrição de fluxo, pois causam uma elevada perda de carga como compromete a durabilidade da mesma.

Uso do ar comprimido

Estas válvulas não possuem sentido de fluxo. No desenho acima circundado em vermelho uma amostra do que irá ocorrer com o fluxo do ar comprimido e os pontos onde os danos ocorrem.

Válvulas de corte e descarga

Atualmente também vem sendo utilizadas válvulas de corte e despressurização nos circuitos pneumáticos. Estas promovem o bloqueio do ar comprimido e despressurização de todo o circuito pneumático, independentemente da rede de distribuição.

Isso permite ações rápidas e seguras no circuito pneumático para a realização de um set up, manutenções, ações corretivas no processo e de segurança para os operadores.

Estas válvulas de corte e descarga podem ser encontradas com acionamento manual, pneumático ou elétrico.

Bico de limpeza é um ponto de desperdício?

Sim, são um grande consumidor de ar comprimido e de desperdício.

Como e o que pode ser feito para reduzir?

O padrão na grande maioria das indústrias é ligar o bico de limpeza diretamente na rede de ar comprimido. Isso gera um consumo excessivo de ar comprimido e também produz ruído superior ao permitido e recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Uso do ar comprimido

- Nesta condição e uma pressão de 8 Kgf/cm² o consumo de ar comprimido aproximado é de 20m³/h e um ruído superior a 120bd.

Se providenciarmos a instalação de um regulador de pressão, com os devidos cuidados, antes dos bicos de limpeza haverá uma redução drástica de consumo do ar comprimido e principalmente do ruído produzido.

Uso do ar comprimido

- Nesta condição e uma pressão de 3 Kgf/cm² o consumo de ar comprimido aproximado é de 7m³/h e um ruído superior a 70bd.

IMPORTANTE:

Limpar bancadas, varrer chão, secar as mãos, remover pó do guarda pó, refrigerar o corpo e brincadeiras com os colegas de trabalho, além do risco de acidentes consomem ar comprimido desnecessariamente.

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Equipamentos Pneumáticos Diferenciados - Transporte de Ração Animal

A Belton Pneumática ao longo dos seus 20 anos sempre recebeu de seus clientes novos desafios para o desenvolvimento e fabricação de Equipamentos Pneumáticos Diferenciados.

O uso de equipamentos da linha tradicional, desenvolvidos e produzidos para atender os mais diferentes ramos nas indústrias nem sempre forneciam e ou atendiam às exigências do setor de implemento rodoviário.

Equipamentos Pneumáticos Diferenciados

E foi assim que, ouvindo as colocações de  clientes e do mercado onde os produtos vinham sendo aplicados por diferentes fabricantes de equipamentos pneumáticos sem alcançar o resultado necessário, pois apresentavam falhas constantes e baixa durabilidade, a Belton com o conhecimento e experiência de seus profissionais buscou o desenvolvimento de produtos que pudessem corresponder à necessidades do mercado de transporte de ração.

Equipamentos Pneumáticos Diferenciados

Inicialmente um único produto, um cilindro pneumático diferenciado, foi desenvolvido e colocado para rodar, correspondendo a todas as expectativas do mercado. Apresentou um controle de velocidade constante beneficiando o deslocamento e ampliando a durabilidade dos acionamentos sem ocasionar danos estruturais que causavam manutenções periódicas. A pressão de ar comprimido disponibilizada no implemento rodoviário também deixou de ser um problema, não ocorrendo mais a perda da vedação de haste. Um sistema específico passou a atender a montagem, permitindo o trabalho com elevada pressão e suportando a ação dos produtos de higienização aplicados, que reagiam com as vedações padrões. O calor escaldante do equipamento parado sob o Sol, aguardando para descarregar, também foi compensado nesta versão.

Atualmente são mais de 3000 cilindros empregados com essa tecnologia sem intercorrências, transmitindo ao usuário final confiabilidade e segurança no manuseio do seu equipamento. 

Equipamentos Pneumáticos Diferenciados

Com a satisfação do mercado nos cilindros pneumáticos diferenciados, nos lançaram um novo desafio que foi o de desenvolver e produzir um conjunto de comando para estes mesmo cilindros que mantivesse em seu DNA as mesmas características disponibilizadas no cilindro: confiabilidade e durabilidade. 

Trabalhamos sobre as mais diversas colocações do cliente e dos feedbacks vindos até o seu pós-vendas e buscamos, mais uma vez, no conhecimento e experiência da equipe a concretização de uma caixa de comando diferenciada, com pintura, elementos em inox e um conjunto de válvulas pensado e desenvolvido para atender a todos os pontos apresentados.

Como todo produto, foi colocado em teste de validação e correspondeu em 100% as expectativas. Atualmente é mais um produto que devido às suas características técnicas de funcionalidade e confiabilidade vem sendo aplicado pelos mais diferentes fabricantes.

Passamos a ser o principal fornecedor de equipamentos pneumáticos diferenciados para este importante segmento. Essa nova tecnologia permitiu a aplicação, com sucesso, em variáveis deste produto, ampliando significativamente a linha de produtos para implementos rodoviários.

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Válvula solenoide: o que é e como funciona

Solenoide, qual o significado?

Fio metálico condutor de corrente elétrica enrolado em hélice sobre um cilindro, e que, percorrido por uma corrente, cria um campo magnético comparável ao de um ímã.  Essa construção colocada dentro de invólucros atualmente injetados sobre esse conjunto de fios enrolados, deixando aparente somente os terminais, é conhecido no mercado como bobina.

As bobinas variam de forma construtiva atendendo normas, classe de isolamento, grau de proteção, tensão e potência conforme a necessidade da aplicação.

Exemplo de bobinas:

Os pinos de conexão das bobinas estão em conformidade com a norma DIN43650A e B.

Classe de isolamento F. Dimensionadas para 155°C, os enrolamentos de fio de cobre podem suportar temperatura de trabalho de até 155°C, mas não superior a 155°C. Esta é a classe comum para bobina. O ideal é operar a temperaturas ambiente entre 20°C até 100°C.

Montada com os conectores, com ou sem LED, e respeitando as configurações técnicas de cabeamento atendem o índice de proteção IP65.

Válvula Solenoide

O conector está preparado para ser efetivo com o uso de cabo, prensa cabo PG9, o uso de fios ou fio paralelo não permite a correta proteção no conector. Montagem do conector na bobina sem a vedação plana e ou sem o correto aperto do parafuso de fixação também não garante o índice de proteção indicado.

O que é índice de proteção, IP?

O Índice de proteção , IP, é composto por numeral que são obtidos nas tabelas abaixo e indica a proteção contra a penetração de elementos que possam causar danos na parte elétrica.

O primeiro numeral vem da tabela “I” e corresponde ao índice de proteção contra a penetração de sólidos. O segundo número é obtido na tabela “II” e corresponde ao índice de proteção contra a penetração de água. 

Assim uma bobina com índice de proteção IP65 é totalmente protegida contra poeira e protegida contra jatos d’água.

O que é válvula solenoide?

Esse termo válvula solenoide foi aplicado inicialmente em válvulas de processo, válvulas com configuração básica 2/2 NA ou NF e conhecidas no mercado com o válvulas “On Off”. 

Atualmente toda válvula que contém um solenoide, bobina, aplicado na sua composição é conhecida como válvula solenoide.

Válvula solenoide de ação direta ou servo operada, o que as diferenciam?

A válvula solenoide de ação direta é toda aquela que o campo magnético gerado pela bobina atua diretamente sobre o elemento que irá liberar ou não a passagem do fluído.

Com o tempo e novas necessidades do mercado as válvulas precisaram aumentar de tamanho para atender as novas vazões. Com isso os elementos internos e corpo das mesmas precisaram crescer. Elementos maiores provocam maior esforço para ser deslocado o que iria exigir que as bobinas fossem maiores e com maior potência.

Isso resultaria no aumento do consumo de energia elétrica, exigiria maiores espaços nas instalações e equipamentos mais pesados.

Devido as novas exigências surgem as válvulas solenoide servo operadas. Nestas válvulas as bobinas são pequenas, independentemente do tamanho das válvulas. Estas bobinas liberam a passagem de fluído através de um canal interno de comunicação para que um pequeno fluxo há um determinado valor de pressão seja o responsável por atuar e deslocar o elemento que irá permitir ou bloquear a passagem do fluído principal.

Como funciona o conjunto solenoide?

O conjunto solenoide é composto por:

1 – porca de fixação 

2 – bobina

3 – conector

4 – torre

5 – núcleo móvel

Os conjuntos solenoides são montadas nos corpos das válvulas. Enquanto a bobina não recebe energia elétrica o núcleo móvel permanece na posição de repouso pela ação da mola (fig1). A bobina ao receber energia elétrica (fig2) produzirá campo magnético que atrai o núcleo móvel para o interior da torre permitindo a passagem de fluído.

Válvula Solenoide

A característica construtiva do conjunto solenoide e bobina possuem várias variáveis conforme projeto. O princípio de funcionamento será sempre o mesmo. 

Os conjuntos solenoide também são confeccionados com ou sem orifício de escape. Essas diferenças construtivas poderão ser observadas ao avaliarmos o princípio de funcionamento das válvulas solenoide de ação direta.

Como funciona a válvula solenoide de ação direta?

As válvulas de ação direta são encontradas nas funções 2/2 ou 3/2 NA ou NF sempre com acionamento mono estável. O conjunto solenoide será sempre montado diretamente sobre o orifício de passagem do fluído.

Válvula Solenoide de Ação Direta 2/2.

Na figura abaixo temos uma válvula de ação direta, e também podemos observar que a parte superior da torre é fechada. Esta é uma válvula 2/2 NF, ou seja enquanto o conjunto solenoide não recebe energia elétrica o núcleo móvel permanece sobre o acento bloqueando a passagem do fluído. 

A bobina ao receber energia elétrica, gera campo magnético, o núcleo móvel é atraído para o interior da torre liberando o orifício de passagem. Enquanto perdurar a energização da bobina a válvula permanecerá aberta.

Ao cessar a energia elétrica na bobina, cessa o campo magnético, o núcleo móvel retorna a posição inicial pela ação da mola bloqueando novamente o orifício de passagem.

Válvula Solenoide de Ação Direta 3/2 NF

Nesta configuração de válvula, podemos observar que na parte superior da torre contem um orifício, trata-se de um orifício de escape que pode ou não conter uma conexão fêmea roscada. Nesta é possível colocar um silenciar, ou conexão para intervenção emergencial ou mesmo para canalização. 

Na imagem abaixo, podemos observar que a conexão de entrada encontra-se fechada pela ação do núcleo móvel sobre o orifício de passagem. Ao mesmo tempo a conexão de utilização encontra-se ligada com a via de escape na parte superior da torre.

Nesta versão o núcleo móvel possui vedação nas suas extremidades e uma mola no seu interior. A função dessa mola é manter as vedações nas suas posições. 

Ao ser energizada a bobina, o campo magnético atrai o núcleo móvel para o interior da torre liberando a passagem de ar para a via de utilização e ao mesmo tempo fechando a via de escape na parte superior da torre.

Enquanto a bobina permanecer energizada a válvula permanece aberta. Ao ser interrompida a energização, o campo magnético se desfaz e o núcleo móvel retorna a posição inicial fechando a via, orifício de passagem, principal e liberando o escape na parte superior da torre.

Válvula Solenoide

Como funciona a válvula solenoide servo operada?

A válvula servo operada pode ser encontrada nas funções de 3/2 NA ou NF, 5/2 ou 5/3; com acionamento monoestável ou biestável. 

A aplicação da válvula solenoide nas soluções vem ganhando cada vez mais espaço nas aplicações de uma forma geral, versatilidade, velocidade de comutação, baixa potência nas bobinas permitem aplicações com alta complexidade e baixo consumo de energia. Na pneumática a grande maioria das aplicações desse modelo de válvula é como direcional na atuação de cilindros pneumáticos simples ou dupla ação. 

Válvula Solenoide 5 vias 2 posições, monoestável.

As válvulas solenoide recebem o mesmo conjunto solenoide que as válvulas solenoide de operação direta, que podemos observar na imagem abaixo, montado na parte esquerda da imagem.

Como foi dito anteriormente, este conjunto solenoide não atua diretamente sobre o elemento de liberação de fluxo e sim através de um êmbolo de acionamento.

Para o seu funcionamento um pequeno canal de comunicação, leva ar comprimido da conexão de entrada para a base do conjunto solenoide.

Válvula Solenoide

Quando o conjunto solenoide é acionado, o mesmo libera uma pequena porção de ar comprimido que atua diretamente sobre um êmbolo de maior diâmetro, que atua sobre o elemento de liberação de fluxo, acionando a válvula.

Enquanto o sinal elétrico permanecer, o êmbolo permanecera pressurizado e mantendo a válvula acionada. Ao se remover o sinal elétrico a passagem de ar será obstruída com o retorno do núcleo móvel, fechando a comunicação de ar e permitindo que o ar que atuava sobre o êmbolo seja liberado para a atmosfera.

Sem pressão sobre o êmbolo a mola que se encontra em lado oposto recoloca o êmbolo na posição inicial.

Válvula Solenoide 5 vias 2 posições biestável

Esse modelo de válvula, também conhecida como válvula memória. Para este modelo de válvula não há necessidade do sinal elétrico ser mantido na bobina. Um pulso é suficiente para efetuar a inversão.

Enquanto um sinal elétrico não for emitido, na bobina oposta, a válvula permanece na primeira posição e por isso são válvulas memória.

Válvula Solenoide

Válvula Solenoide Diferencial

Este modelo de válvula mantém as características construtivas das válvulas com retorno mecânico. No lugar de uma mola para retorno do êmbolo a posição inicial é utilizado êmbolos de diâmetros diferentes, criando-se uma mola pneumática.

Válvula Solenoide

Na imagem acima podemos observar a diferença entre os diâmetros dos êmbolos da direita que se encontra com pressão vinda do canal de suprimento interno e o êmbolo esquerdo que se encontra sem pressão.

Este modelo de válvula substitui à monoestável com retorno mecânico, mola, em aplicações onde a frequência de acionamento é elevada, com um ciclo por segundo por exemplo.

Evita a fadiga da mola e mantém confere uma aplicação mais segura, sem paradas por quebra.

A válvula solenoide tem outras aplicações?

Sim. Não obrigatoriamente são válvulas de controle direcional, como a grande maioria dos usuários as aplica, acionando cilindros pneumáticos.

Podem ser utilizadas como; seletoras de circuito, seletora de pressões diferentes em um mesmo circuito, seletora de fluídos, seletora entre pressão e vácuo, entre outras. Para que estas funções possam ser aplicadas corretamente é preciso entender bem o princípio de funcionamento destas válvulas, ou antes de aplicá-las ao processo consulte o fabricante.

As características construtivas dessas válvulas mudam conforme a aplicação e necessidade. 

A válvula solenoide é normalizada?

Há sim normalização e infelizmente atende uma parcela muito pequena da diversidade deste modelo de válvula. A normalização mais conhecida é a ISO 5599-1, que padroniza a interface de montagem e fixação das válvulas que são sempre montadas em sub-base individual ou em manifold. 

Exemplo de sub-base:

Válvula Solenoide

Este modelo de válvula se encontra separada por tamanho indo de ISO 1 até ISO 4 com as mesmas funções, monoestável e biestável, sendo que a vazão aumenta conforme a sua classificação.

As válvulas que atendem a ISO 5599-1 são intercambiáveis, similar aos cilindros pneumáticos que atendem as normas ISO 6432 e 15552.

Outra norma, já menos conhecida é a ISO 0 (zero) válvula também montada em sub-base ou em manifold.

Demais válvulas são produzidas sem respeitar uma norma específica. Estas também podem ser montadas individualmente, em bloco ou em régua. Vale lembrar que as que permitem a montagem em bloco não são intercambiáveis. Já as montadas em bloco são fixadas através de um parafuso tubular.

Exemplo de bloco e régua: 

Válvula Solenoide

Se a bobinar queimar há como atuar a válvula?

As válvulas de ação direta em uma grande maioria não possuem um atuador manual, que permitiria o acionamento da válvula em uma emergência ou em um teste.

Já as válvulas servo operadas todas possuem um atuador manual. Haverá somente a diferença entre os modelos de atuador manual, os mono estáveis e os biestáveis.

A preferência ou a necessidade na aplicação é que acabam determinando qual dos modelos, mas a grande maioria se adapta ao modelo adotado pelo fabricante da válvula solenoide.

Válvula Solenoide

Na imagem acima a seta indica a localização do atuador manual.

O esquema abaixo indica as posições de operação para o atuador manual bi estável:

Válvula Solenoide

A fenda do atuador manual alinhada com o “0” (zero) o atuador não está acionado. Com a fenda alinhada para qualquer um dos traços a atuador atua a válvula, sendo necessário após a operação retornar o alinhado com o “0” (zero).

Gostou do nosso conteúdo? Esperamos que sim! Foi desenvolvido com muita qualidade para sanar todas as suas dúvidas!

Caso queira conhecer mais sobre outros equipamentos pneumáticos, acesso nosso blog por inteiro: belton.com.br/blog

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Regulador de Pressão: O que é e qual a sua função?

O regulador de pressão é um componente desenvolvido para regular a pressão de um determinado fluído e neste conteúdo que preparamos, você entenderá o que é e qual a sua função.

O regulador de pressão é um componente do conjunto de preparação que pode ser composto por: Filtro de Ar, Regulador de Pressão e Lubrificador ou por Filtro Regulador de Pressão e Lubrificador para atender as exigências no tratamento do ar comprimido nos pontos de aplicação.

O regulador de pressão tem a função de manter a pressão regulada para todo o circuito pneumático e ou rede de ar comprimido com o valor de pressão inferior ao valor liberado pelo compressor mantendo essa pressão estável e garantindo o desempenho adequado, auxiliando no consumo de ar comprimido e garantindo que as forças de trabalho sejam constantes e uniformes.
 

Quais tipos de regulador de pressão existem?

Podemos considerar basicamente dois tipos, com e sem sangria.

- com sangria: o excesso de pressão é liberado para a atmosfera. É o tipo de regulador de pressão comumente utilizado com ar comprimido.

- sem sangria: o excesso de pressão é consumido. É o tipo de regulador de pressão utilizado no controle de pressão para gases nobres e líquidos. Reguladores de pressão para oxigênio, nitrogênio, água e outros.
 

Identificando os componentes do regulador de pressão

Regulador de Pressão: O que é e qual a sua função?

Como o regulador de pressão funciona?

Regulador de Pressão: O que é e qual a sua função?

Ao colocar pressão na conexão “P” de alimentação do regulador de pressão o fluxo de ar comprimido fica retido, pois o conjunto haste disco fecha a passagem de ar comprimido para a saída “A”.

Ao promovermos rotação na manopla “1” a porca de regulagem “3” exerce compressão sobre a mola de regulagem “4” que desloca o diafragma “5” que devido ao contato com o conjunto haste disco “7” o disco é afastado do acento dando passagem de ar comprimido para a saída “A”. 

O valor de pressão que será indicado no manômetro refere-se ao valor de pressão estanque, ou seja, quando um determinado volume está definido e constante.

No circuito pneumático esquemático poderemos compreender corretamente o funcionamento do regulador de pressão.

1 - Na imagem ao lado temos a câmara dianteira do cilindro pneumático pressurizada com pressão ajustada no regulador de pressão. Como o volume da câmara dianteira encontra-se definido o regulador de pressão permanecerá, com o conjunto haste disco “7” mantendo a passagem de ar fechada.

O regulador de pressão somente irá abrir quando ocorrer uma queda de pressão, isso somente ocorrerá quando for acionada a válvula direcional para inverter o movimento do cilindro pneumático.

2 - Ao acionar a válvula de controle direcional ocorre inversão do fluxo de ar e queda de pressão, promovendo o afastamento do conjunto haste disco “7” desbloqueando a passagem de ar, ficando o regulador de pressão aberto.

Enquanto o cilindro permanecer em deslocamento o regulador de pressão permanece aberto, liberando o fluxo de ar comprimido, porém neste deslocamento como não há volume fixo a pressão é variável.

3 - Quando o cilindro pneumático atinge o final de curso, ou atua sobre o componente programado, o volume da câmara traseira passa a ser fixo e definido e o regulador de pressão entrega a pressão regulada.  Como a pressão regulada é inferior a pressão de rede, pressão de alimentação, nesse momento a pressão no interior do cilindro tende a se igualar a pressão de alimentação.

4 - Isso não ocorre devido uma comunicação, um pequeno canal que liga a conexão de saída, utilização, com a parte inferior do diafragma “5”. Sabemos que Força é igual a Pressão x Área, sendo assim a pressão que atua sobre o diafragma exerce uma força contrária a mola de regulagem “4”. 

5 - O diafragma vence a força da mola, o conjunto haste disco “7” sobe e a vedação no centro do diafragma, sangria, se afasta da extremidade da haste permitindo que o excesso de pressão escape para a atmosfera.

6 - A pressão na parte inferior do diafragma “5” decresce a mola de regulagem volta a posição e o sistema permanece em equilíbrio, fluxo de ar comprimido bloqueado, até que ocorra uma nova despressurização.
 

Como deve ser instalado o regulador de pressão?

Os reguladores de pressão podem ser instalados em conjunto com filtros de ar e lubrificador ou individualmente. Não possui restrição quanto à posição de montagem.

Cuidar sempre para não inverter o fluxo, observar as setas de fluxo ou a identificação 1 ou P para a conexão de entrada, alimentação de ar comprimido.

Caso ocorra inversão de ligação, não se preocupe, pois não ocorre nenhum dano ao regulador de pressão e a detecção do engano logo é percebida pelo fluxo de ar que passa a ser percebido saindo pela lateral ou por baixo da manopla de regulagem.
 

Alguma restrição de aplicação, local?

O regulador de pressão é um componente robusto. Não possui restrição quanto a ambiente, respeitada a faixa máxima de temperatura de operação. Pode ser instalado em aplicações internas e externas.
 

Que tipo de manômetro usar?

Os manômetros que são fornecidos para uso nos reguladores de pressão são do tipo Bourdon. Quando especificado regulador de pressão com manômetro esse já é encaminhado de acordo com a faixa de regulagem e conexão de montagem.

IMPORTANTE: nunca usar o manômetro com fundo de escala, o maior número de valor de pressão, igual ao que seja utilizar. Escolha usar entre 60 e 65 % desse valor máximo. Isso preserva o mecanismo interno e aumenta a durabilidade do manômetro sem deformar ou danificar o mecanismo interno.

EXEMPLO: se o fundo de escala de um manômetro for de 10 bar a pressão máxima regulada deve ficar entre 6 a 6,6 bar.

O uso de manômetros com fundo de escala alto não são ideais para o controle de valores de pressão pequenos.

EXEMPLO: se o fundo de escala do manômetro for 10 bar e a necessidade for registrar 1,5 bar haverá um imprecisão muito grande. Neste caso busque um manômetro com fundo de escala de 4 bar.

Saiba mais sobre como surgiu o manômetro tubo de Bourdon acessando o link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_Bourdon
 

Existem outros tipos de manômetro?

Sim. Os manômetros podem ter características construtivas, tamanho, posição de conexão entre outras características construtivas e essas dependem diretamente do campo de visão, precisão, ambiente onde o manômetro se encontra e etc.

Os fabricantes de manômetros oferecem uma ampla gama de opções, consulte-os para maiores informações.
 

Como é ajustada a pressão no regulador de pressão?

Através da manopla de regulagem, “1”. Proceder ao destravamento da manopla, puxando-a conforme indicado abaixo pela seta verde e promover movimento de giro para aumentar ou reduzir a pressão de trabalho. Após atingir o valor de pressão necessário, promova o travamento da manopla empurrando-a contra o corpo, conforme indicado pela seta vermelha. Nessa posição a manopla entra em contato com pontos de retenção que impedem o seu giro.

Regulador de Pressão: O que é e qual a sua função?

Com essa ação o regulador fica com a pressão definida e travada, mas não impede que a regulagem possa ser alterada.

Como garantir que não ocorra alteração no valor de pressão regulada?

O regulador de pressão pode ser fornecido com sistema de bloqueio na manopla.

As manoplas dos reguladores são dotadas de sistema de trava manual que dificulta a alteração do valor regulado, mas não impede alteração involuntária e ou proposital. 

Para impedir que o valor de pressão possa sofrer alteração pode-se utilizar o regulador de pressão com sistema de trava da manopla após a regular a pressão de trabalho, impedindo que essa possa sofrer alteração sem autorização.

O regulador de pressão é fornecido com um cadeado que após o ajuste da pressão de trabalho a manopla e travada e o cadeado é passado no orifício impedindo que a manopla possa ser movida.

Regulador de Pressão: O que é e qual a sua função?

Como definir o regulador de pressão?

Avalie a pressão máxima que o regulador de pressão pode receber e se a mesma é compatível com a pressão máxima entregue pelo sistema de geração de ar comprimido. Pressões superiores a máxima de alimentação podem causar danos e redução na vida útil dos componentes internos e ou mesmo acidente.

Na linha ou no circuito pneumático há a necessidade de um determinado valor de pressão regulada, nos dados técnicos do regulador de pressão é fornecida a faixa de regulagem. 

Além da faixa de regulagem os modelos e tamanhos do regulador de pressão possuem vazões diferentes. Para saber o valor de vazão mais adequado é importante saber qual o consumo de ar comprimido que haverá no ponto de utilização e ou no circuito pneumático, para não prejudicar o rendimento e o resultado final de operação.

Existem outros modelos de regulador de pressão?

Sim. Com a evolução nos processos de fabricação o regulador de pressão também evoluiu. Hoje podemos encontrar regulador de pressão com controle da regulagem remota, a distância, isso permite a instalação do regulador de pressão principal em locais de difícil acesso ou de risco.

O regulador de pressão também passou a contar com sistema de controle eletrônico por variação de tensão ou de corrente e podem permitir alteração no controle da pressão sem a intervenção direta do operador.
 

Posso bloquear o fluxo de ar comprimido com o regulador de pressão?

O regulador de pressão não foi concebido para operar como registro. O uso constante do regulador de pressão com a função de registro produz desgaste excessivo na porca de regulagem “4” e no parafuso de regulagem “2”, pois este componente não foi desenvolvido para esta função de movimentos repetitivos.

Para o bloqueio do fluxo de ar comprimido use as tradicionais válvulas deslizantes (válvula de fecho rápido) ou as válvulas de corte e despressurização. Estas versões permitem o bloqueio do fluxo e a despressurização do circuito permitindo uma operação de reparo, manutenção e ou ajustes com total segurança.

O uso de válvula de esfera para bloqueio é muito utilizada, mas não permite a despressurização, pois normalmente são on-off, ou seja abre e fecha, por ser mais comercial e mais fácil de haver uma sobra no espaço da manutenção. Procure evitar o seu uso para esta função.

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Filtro de Ar Pneumático e suas propriedades

O filtro de ar tem a função de remover o particulado sólido que se encontra em suspensão no ar comprimido e auxiliar na remoção do condensado que se encontra na fase líquida.

O particulado sólido será retido conforme a granulometria do elemento filtrante. O condensado em fase líquida é removido por processo mecânico de separação.

Identificando os componentes do filtro de ar

Filtro de Ar Pneumático

Como funciona o filtro de ar?

O ar comprimido ao ingressar pela conexão “P” no filtro de ar é jogado contra o defletor superior “2”, que possui o formato de hélice e promove no ar comprimido movimento de rotação. Com esse movimento partículas sólidas e água condensada que possuem massa são arremessadas, pela ação da força centrífuga, contra a parede do copo “6” promovendo uma separação inicial e mecânica. 

Ambos contaminantes ficam depositados na parte inferior do copo e junto ao sistema de drenagem para em momento oportuno serem removidos do interior do filtro de ar.

O defletor inferior “5” além de fixar o elemento filtrante na posição impede que esse ar comprimido com movimento de rotação movimente o condensado separado e acumulado no interior do copo, impedindo que esse retorne ao fluxo de ar comprimido. 

Após essa primeira separação o fluxo de ar comprimido entra em contato com o elemento filtrante “3” que irá reter o particulado sólido, somente o sólido. O ar filtrado segue para a conexão “A”. Água que se encontra, neste momento, em forma de aerossol ou na forma de vapor o elemento filtrante não tem capacidade de retenção. 

Como drenar o condensado?

O filtro de ar pode ser fornecido com tipos diferentes de dreno:

1 - Dreno manual – este modelo de dreno exige que o volume de condensado seja monitorado constantemente, para o condensado não ultrapassar o nível máximo, e necessita de intervenção do operador para realizar a drenagem. Possuem características construtivas diferentes e em acordo com cada fabricante.

a) Desvantagem: dependência total da intervenção humana.

b) Vantagem: a drenagem pode ser feita de forma correta com pressão no interior do copo e com a eliminação total de condensado e particulado sólido.

2 - Dreno semiautomático – neste modelo o volume de condensado também necessita de monitoramento constante, para que não ultrapasse o nível máximo. São duas formas de operação para esse dreno, manual e ou por ausência de pressão no interior do copo. 

i - Manual, necessita da intervenção direta do operador quando o condensado atingir o nível máximo;

ii - Semiautomático, quando a pressão no interior do copo for “zero” o dreno se abre e deixa o condensado sair por ação da gravidade. O dreno fecha quando o filtro de ar receber ar comprimido novamente a pressão em seu interior for superior a 1 bar. Até atingir a pressão mínima é normal ocorrer um vazamento no dreno por curto espaço de tempo.

a) Desvantagem – depende da intervenção humana ou da despressurização para drenar. Como o dreno abre somente com pressão muito próxima de zero, particulado sólido pode ficar depositado na vedação gerando vazamento posterior.

b) Vantagem – a drenagem manual é feita sob pressão, eliminação de condensado e sólidos.

3 - Dreno automático – opera por volume de condensado acumulado no interior do copo. Possui uma boia que conforme ocorre a deposição de condensado no interior do copo, flutua sobre este condensado e sobe em proporção ao volume de condensado depositado. A boia ao atingir o deslocamento máximo permite a abertura de uma válvula interna do dreno automático, que abre uma passagem para o escoamento do condensado para fora do copo.

Com a ausência de condensado no interior do copo a boia retorna a sua posição e fecha o orifício de passagem fechando a válvula interna.

a) Desvantagem – concebido para drenar somente condensado, água. Caso receba emulsão de água e óleo proveniente do sistema de compressão irá operar de forma inadequada, podendo ficar fechado ou aberto.

b) Vantagem – opera sem dependência de intervenção humana. A intervenção humana é possível em caso de funcionamento incorreto do dreno.

Grau de retenção do elemento filtrante

Os elementos filtrantes disponíveis retém 5 ou 20µm, sendo o normal de linha de 20µm. Atualmente os elementos filtrantes são confeccionados em plástico micro-poroso que permitem um controle mais preciso da porosidade e principalmente do tamanho médio do poro.

Micra, Micron ou Microns? - Micra é o plural de micrômetro ou micron. O micrometro, micrómetro  ou micrômetro é uma unidade de comprimento do Sistema Internacional de Unidades (SI) tendo como símbolo μm, definido como 1 milionésimo do metro(1 × 10-6 m) e equivalente à milésima parte do milímetro.

O termo "mícron", de símbolo µ (plural: mícrons ou micra), utilizado entre 1879 e 1967, foi oficialmente retirado pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) a partir de 1968 passando o símbolo µ a designar exclusivamente o prefixo micro (que significa 1x10-6) das unidades do Sistema Internacional de Unidades.

Portanto o uso da antiga denominação mícron, embora ainda se mantenha especialmente entre os que têm como língua oficial o inglês, é desaconselhado, assim como é incorreto usar isoladamente a letra grega µ para se referir ao micrômetro. 

Imagem do elemento filtrante microporoso: 

Branco - 20µm e Amarelo - 5µm
 

Quando substituir o elemento filtrante?

A saturação do elemento filtrante do filtro de ar nem sempre pode ser visualizada, mas é notada no desempenho do equipamento, que fica perceptível na perda de rendimento, velocidade de deslocamento dos atuadores.

O elemento micro poroso não tem recuperação e deve ser substituído por novo elemento.

IMPORTANTE – tentar recuperar o elemento filtrante com solventes causa danos irreversíveis ao elemento piorando ainda mais o rendimento dos equipamentos.
 

Como proceder na troca do elemento filtrante?

1 - Para efetuar a troca do elemento filtrante, despressurize o filtro de ar, gire o copo no sentido anti-horário como indicado abaixo;

Filtro de Ar Pneumático

2 - Puxe o copo conforme indicado e remova posteriormente o defletor inferior. O elemento filtrante está pronto para ser removido.

Filtro de Ar Pneumático

3 - Cuidado com a posição do defletor superior e com o “O”ring de vedação.

4 - Para remontar refaça a operação em ordem inversa.

5 - Para apertar o copo, não use ferramentas. O aperto deverá ser somente manual até perceber que ocorreu contato com o anel de vedação, que fica entre o corpo e a borda superior do copo.

Aproveite para efetuar uma limpeza no copo, respeitando as características de compatibilidade do material do copo. Caso tenha dúvidas consulte o fabricante de como proceder. 

Atenção: leia mais sobre limpeza do copo. Click aqui. 

 

Ainda tenho água na linha, por quê?

Há um erro comum e de aplicação. Estamos falando de um filtro de ar e não de um removedor para condensados, água. Os filtros foram desenvolvidos para reter partículas sólidas e uma parte do condensado.

É importante lembrar que a água nem sempre se encontra na forma líquida no ar comprimido, uma boa parte está em forma de aerossol e outra em vapor. Ambas não são removidas pelo filtro e seguem para a linha.

O ar comprimido ao transitar por tubulações metálicas, conexões e restrições, com sua velocidade de deslocamento provoca resfriamento e consequentemente a condensação do vapor para líquido. Assim surge a água em pontos que supostamente estavam protegidos por filtro de ar.

A distribuição do ar comprimido pelas instalações com mangueiras de borracha também é outro problema e que deve ser evitado. A mangueira de borracha mantém a temperatura do ar, pois não permite troca com o meio ambiente. Assim o vapor permanece em todo o trajeto e ao entrar por restrições condensa. Essa situação é muito comum e frequente em pequenas instalações e causam sérios problemas e reclamações constantes que o filtro de ar não está funcionando.

Instalar o filtro de ar junto ao reservatório de ar do compressor é outro erro muito comum em pequenas instalações. Novamente o ar quente circula pelo filtro e nessa situação há somente vapor que passa pelo filtro de ar sem que esse remova uma só gota.

Os erros de aplicação do filtro de ar geram uma infinidade de problemas diversos. É preciso atentar para a aplicação correta dos produtos para que os mesmos produzam o resultado desejado. Em caso de dúvidas consulte sempre um profissional capacitado.
 

Filtro de ar e filtro de ar coalescente o que os diferencia?

Ambos possuem a função de filtrar, remover partículas sólidas. O filtro de ar faz a retenção mais grosseira das partículas sólidas, retenção de 20 ou 5µm. O filtro de ar coalescente retém partículas bem menores entre 1 ou 0,01µm.

Quadro comparativo tamanho de partículas

O fluxo de ar no filtro de ar coalescente também é invertido, no filtro de ar o fluxo de retenção é de fora para dentro e no filtro de ar coalescente a retenção se dá de dentro para fora. Como o grau de retenção do filtro de ar coalescente é maior, é importante que este sempre tenha um filtro de ar trabalhando como pré-filtro e com grau de retenção do elemento filtrante de 5µm.

O filtro de ar não consegue reter aerossóis de água, já o filtro de ar coalescente garante uma eficiência na casa de 99% de retenção deste tipo de contaminante. A linha de filtro de ar coalescente Belton é ideal para ser aplicada nos pontos de uso.
 

O que significa coalescência? 

Significa aderência, junção, soldadura de partes que se achavam separadas, aglutinação. Essa é a função principal do filtro de ar coalescente, reunir no interior da estrutura do elemento filtrante as gotículas de aerossol em gotas maiores para que sejam removidas do fluxo de ar comprimido e posteriormente drenadas. 

 

Como obter um ar comprimido livre de condensados?

Atualmente já operam em grande parte das indústrias os compressores de parafuso, que produzem um ar comprimido de melhor qualidade, frente aos tradicionais compressores de pistão, mas com elevada produção de condensados. 

As novas instalações contam com secadores de ar acoplados ao compressor ou separadamente, junto com filtros coalescentes. Com a correta especificação e dimensionamento pode-se garantir uma eficiência na eliminação de condensados e contaminantes de 100%.

Saiba mais para obter um ar comprimido de qualidade? Click aqui 

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Índice de proteção, IP o que é?

Índice de proteção é o indicativo do grau de proteção de um produto e sempre acompanhado por mais dois numerais.

Este indicativo é visto em diversas categorias de produtos, tais como luminárias, cabos elétricos, sensores, válvula solenoide, fontes e etc. e serve para proteger as pessoas contra os perigos em potencial ao usarem dispositivos elétricos e ou eletrônicos.

A IEC International Electrotechnical Commission ou Comissão Eletrotécnica Internacional é quem definiu esta nomenclatura internacional para classificar e avaliar o grau de proteção de produtos contra a entrada de sólidos e ou água.

Alguns dos seus padrões são desenvolvidos em conjunto com a Organização Internacional para Padronização – ISO.

A norma que define é a IEC 60529 ou a ABNT NBR IEC 60529, DIN 40050.

Veja mais informações IEC 60529 em: https://www.wikiwand.com/en/IP_Code

Qual a importância do IP?

O grau de proteção indica a resistência e a adequação para a aplicação em ambiente interno ou externo de um determinado produto e que este possa suportar as variáveis do ambiente e até mesmo de processos posteriores de limpeza e higienização.

Todos os produtos pneumáticos tem IP?

Não. Esta característica é específica somente dos produtos que contém algum componente elétrico ou eletrônico em sua composição, exemplo válvula solenoide, os interruptores elétricos ou eletrônicos, exemplo: sensor magnético, pressostato e conversor de sinal.

Qual o “IP” para a válvula solenoide?

O habitualmente encontrado é o IP65 e em alguns casos IP67.

O que significa IP?

Muitos se referem ao IP como Índice de Proteção quando a sigla é a abreviatura de International Protection, (Proteção Internacional).

O que significam os números após a sigla IP?

É uma combinação referente ao índice de proteção que o componente se encontra protegido contra a penetração de pó e ou sólidos, acesso às partes perigosas e á líquidos.

O primeiro número, Tabela I, se refere a penetração de pó ou sólidos e as partes perigosas e o segundo número, Tabela II, se refere a penetração de água.

Índice de proteção, IP o que é?
Índice de proteção, IP o que é?

Como atender corretamente o IP indicado?

Esse é um ponto importante. Bobinas e conectores individualmente foram desenvolvidos para atender um determinado IP e quando conectados precisam manter o IP do conjunto.

Como dito anteriormente a válvula solenoide pneumática padrão atende com IP 65,  totalmente protegida contra a entrada de poeira (Tabela I, número 6) e protegida contra jatos potentes de água (Tabela II, número 5). 

Para assegurar que o conjunto elétrico atenda o IP indicado a montagem e a conexão da fiação elétrica devem atender às especificações indicadas para que ocorra a proteção indicada pelo fabricante nos dados técnicos do produto é preciso haver uma conexão correta entre o conector e a bobina e respeitar alguns pontos:

  1. bobina deve ser encapsulada, confirmar IP;
  2. vedação plana, deve estar íntegra e sem cortes;
    • não montar sem a vedação plana;
  3. cabo condizente com o conector, verificar a medida;
  4. bitola do fio condizente com o conector;
  5. vedação do prensa cabo, íntegra e na posição correta;
    • não montar sem a vedação do prensa cabo;
  6. parafuso de fixação;
    • não montar sem o parafuso com o devido aperto.

Tipos de conectores:

1) Conector DIN 43650 B

Índice de proteção, IP o que é?

2) Conector DIN 43650 A

ATENÇÃO:

  • Eliminar, perder ou ignorar a vedação plana (1) que acompanha o conector é permitir a penetração de água entre conector e bobina.
  • Perder ou deixar de utilizar o parafuso de fixação (8) também é permitir a entrada de pó e ou água, como também pode causar problemas de contato ao longo do uso.
  • Ligação elétrica com fio paralelo ou individual pode atender a especificação elétrica, mas não atende e não permite a correta vedação no prensa cabo do conector facilitando a entrada de pó e principalmente de água.
  • Montagem indevida causa queima constante da bobina e também podendo causar outros danos.
  • Choques elétricos também podem ocorrer principalmente em equipamentos molhados pelos processos de higienização e ou mesmo devido a aplicação e ou ao ambiente onde se encontra instalada.

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Entenda como dimensionar um Booster e Cilindro Hidropneumático para seu projeto

O que significa a palavra booster?

A palavra “Booster” é utilizada em diferentes idiomas e significa aumento de força. Para o booster hidropneumático, iremos nos referir ao aumento de pressão.

O que é um booster hidropneumático?

É um equipamento que através da relação de áreas aumenta a pressão de trabalho. No caso específico do booster hidropneumático a relação entre a área do êmbolo pneumático pela área do êmbolo hidráulico nos fornece a relação de aumento de pressão.

Vamos relembrar o que é o Princípio de Pascal?

É o princípio físico elaborado pelo físico e matemático francês Blaise Pascal, que estabelece que a pressão aplicada em um ponto de um fluido em repouso transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido.

ΔP1 =Δ P2

A diferença de pressão entre dois pontos quaisquer de um fluído em equilíbrio estático deve ser igual

Pressão é definida pela razão entre a força aplicada e a área da aplicação. Essa grandeza física é medida em pascal (Pa). De acordo com o princípio de Pascal, ao aplicar-se uma força sobre um sistema hidráulico, como em um conjunto de pistões, o aumento de pressão sobre o pistão será exercido de maneira uniforme em todos os pontos do fluido.

Se o fluido estiver em contato com outro pistão de área 10 vezes maior, a força exercida sobre ele será 10 vezes maior do que aquela exercida sobre o primeiro pistão. Dessa forma, o aumento de pressão em cada um dos pistões será igual.

Nas figuras abaixo, temos dois pistões conectados por um fluido incompressível em equilíbrio estático:

Booster Hidropneumático
Booster Hidropneumático

Ao aplicar-se uma força F1 sobre o pistão de área A1, um aumento de pressão é comunicado por todo o fluido. Dessa forma, como a área A2 do pistão é maior que a área A1 do pistão, a força exercida sobre a área A2 do pistão deverá ser proporcionalmente maior em relação às suas áreas. Portanto, o princípio de Pascal pode ser escrito por meio da seguinte equação:

Como se dá a multiplicação de pressão no booster hidropneumático?

O aumento de pressão se dá através das diferenças entre as áreas de atuação, ou seja, a relação da área pneumática para a área hidráulica. Esta diferença produz um fator de multiplicação.

Exemplo:

Diâmetro Pneumático: 203 mm – A1 = 323,64 cm²

Diâmetro Hidráulico: 35 mm – A2 = 9,62 cm²

Se dividirmos A1/A2 = 32,66. Essa é a relação entre as áreas, ou seja, 33,64 : 1, assim cada kgf/cm² de pressão pneumática será multiplicado por 33,64 vezes e convertido em pressão hidráulica.

Na linha de Booster Hidropneumático Belton localizamos o booster com relação de 33:1 em: https://www.belton.com.br/booster-hidropneumatico-bhp33

IMPORTANTE:  As relações de áreas são definidas pelo fabricante e não há necessidade de serem calculadas.

Utilizando uma pressão pneumática máxima permitida de 6kgf/cm² em um booster hidropneumático com relação de 33:1 vamos obter uma pressão hidráulica de 198kgf/cm². Com essa informação podemos definir qual o cilindro hidro pneumático para atender as especificações de força de um determinado projeto, uma vez que F = P x A.

F = força, P = pressão e A = área

Como funciona o cilindro hidropneumático?

Esse modelo de cilindro realiza o trabalho, força hidráulica no avanço e por um determinado curso, sendo o retorno do mesmo a posição inicial é realizada por ar comprimido.

  • Por que somente por um determinado curso aplica força hidráulica?

Os deslocamentos dos cilindros hidropneumáticos dependem diretamente do volume de óleo deslocado pelo booster hidropneumático. Como o booster tem volume de alta pressão reduzido, os cursos ficam limitados a esses volumes.

A aproximação pode ser feita de forma rápida usando o volume de óleo do reservatório que é atuado por ar comprimido.

  • Dimensionando o cilindro e o booster hidropneumático
  • Para efeito de ilustração o cilindro hidropneumático:
    • Força de 5000kgf
    • Curso de 105 mm
    • Curso de aproximação de 100 mm 
    • Curso de força de 5 mm 

Como indicado anteriormente F = P x A, nesse caso a força é de 5000 kgf. Se utilizarmos um BHP33, sabemos que a sua pressão máxima é de 198 kgf/cm², substituindo na fórmula: 

5000 = 198 x A → A = 5000/198 → A = 25,25cm²

Para determinamos o diâmetro do cilindro, temos que A = ∏ x r², substituindo na fórmula:

25,25 = ∏ x r² → r² = 25,25/3,1415 → r² = 8,03 → r = √8,03 → r = 2,833 cm

D = 2 x r → D = 2 x 2,833 → D = 5,666 cm ou D = 56,66 mm

Os diâmetros padrões de cilindro hidropneumático são:

40, 50, 63, 80, 100, 125 e 160

Como o valor encontrado é maior que 50, nossa escolha fica com o próximo diâmetro padrão que é 63.

  • Qual a força que vamos obter com o cilindro diâmetro 63?

A área para o cilindro de 63 é de 31,17cm², então a força com a pressão de 198 kgf/cm² é de 6171,66kgf superior a necessária. 

  • Qual a pressão hidráulica para obter os 5000 kgf de força solicitada?

Dividir a força de 5000kgf pela área do cilindro de 63 que é de 31,17cm² e temos uma pressão hidráulica de 160,41 kgf/cm² que dividida pela relação de multiplicação do booster de 33:1, determinamos que a pressão pneumática necessária é de 4,86 kgf/cm².

  1. Posição inicial. Todo o conjunto encontra-se pronto para início de operação.
  • Pressão definida, como determinar os volumes de óleo necessários?

Para volume usamos a fórmula V = A x L, V = volume, A = área e L = curso

Curso de aproximação 100 mm = 10 cm, para aproximação é necessário o volume de 311,70 cm³ (ml)

  1. Aproximação rápida. O ar comprimido direcionado para o reservoil empurra o volume de óleo armazenado em seu interior, com velocidade pneumática, promovendo o deslocamento do cilindro e o deixando próximo da operação.

Curso de força 5 mm = 0,5 cm, para força é necessário o volume de 15,59 cm³ (ml)

  1. Operação. Mantido o cilindro na posição, direciona-se o ar comprimido para a câmara traseira do booster e este desloca o volume de óleo armazenado em seu interior, usando da relação de multiplicação de áreas, para o cilindro que atuará com alta pressão sobre o produto a receber a operação.

Na linha de Booster Hidropneumático Belton localizamos o booster com relação de 33:1 em: https://www.belton.com.br/booster-hidropneumatico-bhp33

  1. Retorno. O produto recebeu a operação devida. Promove-se a inversão no direcionamento do fluxo de ar comprimido, despressurizando a câmara traseira do booster, pressurizando-se a câmara dianteira e simultaneamente a câmara dianteira do cilindro.

Abaixo cópia da página do booster BHP33, com a identificação dos dígitos que formam o código do produto.

Na grade de codificação acima temos:

A série e a referência à relação de multiplicação;

Os dois próximos dígitos referem-se ao volume em alta pressão;

Booster Hidropneumático

Para este exemplo o volume de alta, curso de força é somente de 15,59 ml. Para compensar perdas em partes flexíveis da tubulação, no caso específico das mangueiras de borracha, consideramos 5% de perda pela dilatação e aumento do comprimento quando submetida a pressão de alta, o que eleva o volume para 16,79 ml. Definimos então o menor volume de deslocamento do booster que é de 140 ml (D1).

Os dois próximos dígitos referem-se ao volume de aproximação;

Booster Hidropneumático

Calculado um volume de aproximação de 311,70 (ml), o volume Q1 de 450 atende com sobra a necessidade.

O dígito final correspondente a montagem do reservoil é uma definição ligada diretamente a posição de instalação no projeto do equipamento.

Cilindro hidro pneumático em: https://www.belton.com.br/cilindro-hidropneumatico-serie-ah

Booster Hidropneumático

Para o cilindro informar somente diâmetro e curso, respeitando o valor máximo informado para o curso e principalmente para os valores máximos de pressão correspondentes aos diâmetros dos mesmos.

IMPORTANTE: observar sempre as unidades de medida para não ocorrer em erros dimensionais.

Identificando as partes do booster

O booster é formado por três partes distintas que seguem identificadas a seguir:

  • Parte pneumática
Booster Hidropneumático

Nessa parte o movimento é exclusivamente realizado por ar comprimido. Pressão máxima de 6 kgf/cm², preferencialmente com ar comprimido filtrado e lubrificado.

  • Parte do avanço rápido, Reservoil
Booster Hidropneumático

No reservoil temos o deslocamento de óleo de aproximação rápida para o cilindro hidro pneumático, realizada por ar comprimido filtrado e lubrificado, podendo operar com pressão superior à máxima do booster  com limite máximo de 10 kgf/cm². 

  • Parte de alta pressão
Booster Hidropneumático

Opera exclusivamente com óleo, ISO VG 32 mineral, e em alta pressão. Óleos que não atendam a especificação podem causar danos às vedações com consequente comprometimento do funcionamento adequado do booster.

Para esclarecimentos complementares quanto ao posicionamento do booster e processos de sangria esses podem ser encontrados em:

https://belton.com.br/blog/sistema-hidropneumatico/

e também em: 

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/arquivos/01%20-%20Info%20Tecnica.pdf

Os catálogos para a linha de hidropneumáticos encontra-se em: 

https://www.belton.com.br/sistemas-hidropneumaticos

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Válvulas Auxiliares e suas funções nos circuitos pneumáticos

Válvulas Auxiliares o que são?

As válvulas auxiliares foram desenvolvidas para conferir ao circuito pneumático funções específicas. Complementam o circuito pneumático conferindo características de controle e ou de função para atender uma determinada especificação.

Em nossa linha de válvulas auxiliares encontramos:

  1. Válvula Controle de Fluxo
    • Unidirecional
    • Bidirecional
  2. Válvula Seletora de Circuito – “OU”
  3. Válvula de Simultaneidade – “E”
  4. Válvula de Escape Rápido
  5. Válvula de Retenção
  6. Válvula de Retenção Pilotada
  7. Válvula Temporizadora
  8. Conversor de Sinal
  9. Pressostato
  10. Válvula Deslizante
  11. Válvula Fechamento em Linha
  12. Sensor Queda de Pressão
  13. Indicador Óptico

Válvula controle de fluxo possuem tipos e modelos diferentes?

Esta linha de válvulas auxiliares pode ser encontrada com diferentes características construtivas, em linha ou angular.

Exemplos:

  • Linha:

Com conexão engate rápido incorporada ou com conexões para inserção de conexão.

Válvulas Auxiliares
  • Angular:

Com conexão engate rápido incorporada ou com conexão para inserção de conexão. Esses modelos são amplamente usados na montagem direta no cabeçote do cilindro pneumático.

Válvulas Auxiliares

Qual a função da válvula controle de fluxo?

Essas válvulas auxiliares quando incorporadas no circuito pneumático tem a função de controlar o fluxo do ar comprimido. Podem ser utilizadas com funções diferentes nos circuitos pneumáticos. 

Podem atender o controle de fluxo de um sopro de ar em processos de expulsão, controle do fluxo em descarga de algum processo de armazenamento e como principal função o controle da velocidade de deslocamento dos cilindros pneumáticos. 

Os modelos em linha podem ser fornecidos com: função bidirecional ou unidirecional.

  • Bidirecional – realiza o controle de fluxo nos dois sentidos. 

Esse modelo de válvula pode ser utilizado, por exemplo, no controle de velocidade de um cilindro pneumático de simples ação, retorno por mola para o controle da velocidade de deslocamento em ambos os sentidos.

  • Unidirecional – realiza o controle de fluxo somente em um sentido. No sentido oposto o fluxo é livre, sem controle.

Esse modelo de válvula é utilizado, por exemplo, no controle de velocidade de deslocamento de um cilindro pneumático de dupla ação.

IMPORTANTE:  A maioria das aplicações das válvulas controle de fluxo são para o controle da velocidade de deslocamento do cilindro pneumático. Em razão de suas características e pelo uso do ar comprimido em descarga, que produz uma contrapressão ao movimento de deslocamento, a velocidade de deslocamento do cilindro pneumático não é uniforme, tendo leve aceleração no final do curso.

Válvula seletora de circuito o que faz?

Também conhecida como elemento “OU”. Essas válvulas auxiliares quando incorporadas em um circuito pneumático permitem que sinais de comando vindos de pontos diferentes possam atuar em mesmo ponto de forma independente, ou seja, ora o sinal de um comando “A”, ora o sinal de um comando “B”.

Válvulas Auxiliares

Por isso é conhecida como elemento “OU”. Sinal de “A” ou sinal de “B”.

Válvula de simultaneidade o que faz?

Também conhecida como elemento “E”. Essa válvula quando incorporada em um circuito pneumático permite que sinais vindos de pontos diferentes tenham que atuar ao mesmo tempo, simultâneos, para que ocorra o sinal de comando ou o acionamento de um cilindro pneumático.

Essa válvula garante a redundância do sinal, pois os sinais são aplicados sempre no mesmo ponto. É uma garantia que o comando somente será completo, quando receber os dois sinais. 

Válvulas Auxiliares

Exemplo de circuito:

IMPORTANTE: O uso de válvula de simultaneidade “E” não substitui sistema bi manual, pois não possui controle de tempo para simultaneidade no acionamento dos botões. Não atende NR12. 

Válvula de escape rápido o que faz?

O fluxo de ar comprimido em um circuito pneumático pode promover restrições ao deslocamento de um cilindro pneumático, pois o ar em exaustão tem que percorrer todo o comprimento de uma tubulação até atingir o escape da válvula direcional.

Válvulas Auxiliares

Com o uso da válvula de escape rápido esse fluxo de ar comprimido não necessita percorrer a extensão da tubulação, sendo expulso da câmara do cilindro para atmosfera uma vez que a válvula de escape rápido e montada diretamente no cabeçote do cilindro pneumático. 

Válvula de retenção o que faz?

As válvulas de retenção permitem um único sentido de fluxo para o ar comprimido impedindo que o mesmo retorne ao ponto de origem. 

São muito utilizadas para o isolamento de linhas e como elemento de segurança quando em equipamentos que necessitam de tempo para o seu desligamento quando ocorre a interrupção do fluxo de ar comprimido.

Exemplo de circuito:

No circuito acima, temos um exemplo, onde havendo falta de ar comprimido na linha de alimentação o cilindro pneumático permanece na posição até que ocorra o reabastecimento ou até que o operador efetue a acionamento da válvula com segurança.

Válvula de retenção pilotada o que faz?

É uma válvula de segurança. Montada diretamente no cabeçote do cilindro pneumático garante que o cilindro pneumático permaneça na posição caso ocorra, perda de ar comprimido, rompimento de linha de ar comprimido e ou funcionamento inadequado da válvula direcional.

O sinal de piloto, que libera a válvula de retenção pode ser obtido diretamente da válvula direcional quando da sua inversão, ou remotamente. Esse sinal de piloto deverá estar diretamente ligado à função de segurança desejada no circuito pneumático.

Exemplo de circuito:

Válvula temporizadora o que faz?

Em muitos circuitos pneumáticos há necessidade de retardar a emissão ou corte de sinal de comando de uma válvula com acionamento pneumático. A válvula temporizadora Belton incorpora duas funções, NA e NF, na mesma válvula. 

Exemplo de circuito:

Qual a função do conversor de sinal?

O conversor de sinal é aplicado quando há necessidade de transformar um sinal pneumático em elétrico. Por ser um conversor pode informar a presença ou ausência de ar comprimido em um circuito pneumático. Pode ser instalado em qualquer parte do circuito de acordo com a necessidade de informação. A chave elétrica conta com contatos NA e NF.

IMPORTANTE: O conversor de sinal não monitora pressão, sendo assim não tem função de pressostato.

Pressostato, como atua no circuito pneumático?

A função do pressostato no circuito pneumático é de monitorar a pressão decrescente ou crescente e liberar através de uma micro chave a passagem ou corte de um sinal elétrico. O sinal elétrico pode ser obtido através dos contatos NA ou NF especificado no pressostato.

O modelo VPPR pode operar com ar, líquidos ou óleos, desde que respeitada a faixa de pressão.

Qual a função da válvula deslizante?

É uma válvula de corte e despressurização, 3/2. Atua de forma rápida e segura como um elemento de segurança nos circuitos pneumáticos. Também conhecida como válvula corrediça. Normalmente aplicada na entrada de ar dos circuitos pneumáticos.

Válvulas Auxiliares

As opções de montagem da válvula deslizante no circuito pneumático recaem normalmente antes ou depois do conjunto preparação de ar comprimido.

  • Deslizante antes do CPA despressuriza inclusive o conjunto preparação de ar (CPA) permitindo caso necessário ações de manutenção em todos os elementos do circuito pneumático inclusive no CPA.

Exemplo de circuito:

IMPORTANTE: Essa montagem causa o retorno de óleo contido no lubrificador, que fica visível no copo do filtro de ar e por contaminação do elemento filtrante. 

Outros modelos de válvulas de corte e despressurização causam os mesmos resultados indicados anteriormente. Essa situação ocorre somente em processos e ou procedimentos onde a válvula deslizante ou de corte tem diversos acionamentos no período.

Veja mais sobre lubrificador e seu funcionamento em: https://belton.com.br/blog/para-que-serve-a-lubrificacao/

  • Deslizante após CPA despressuriza somente o circuito pneumático e qualquer intervenção no CPA deverá ser realizada através de outra válvula.

Válvula de fechamento, qual sua função?

Esse modelo de válvula incorpora as funções 2/2 e 3/2 com conexão incorporada. 

A válvula 2/2 é uma válvula de bloqueio e não permite a despressurização. Ideal para a contenção de um determinado volume de ar comprimido e ou o bloqueio de fluxo. 

A válvula 3/2 atua no bloqueio e despressurização do circuito. A passagem de ar nessa modelo de válvula é bem menor que na válvula deslizante. Ideal para circuitos menores ou instalação intermediária para bloquear e selecionar parte de um circuito pneumático. 

Válvulas Auxiliares

Qual a função do sensor de queda de pressão?

Com a necessidade de reduzir as montagens dos circuitos pneumáticos montados com válvulas de final de curso o sensor de queda de pressão veio substituir essas válvulas com a vantagem de serem montados diretamente nos cabeçotes do cilindro pneumático.

Válvulas Auxiliares

Exemplo de circuito:

IMPORTANTE: Tem como desvantagem se ocorrer uma despressurização parcial no circuito, em linha onde o sensor esteja montado, poderá ocorrer a emissão de um sinal de comando e produzir um movimento indesejado. 

Para que serve o indicador óptico?

Trata-se de uma lâmpada pneumática. Muito utilizada em ambientes à prova de explosão. Quando recebe o fluxo de ar comprimido, um elemento interno é empurrado contra uma cúpula visora conferindo a essa cúpula a cor correspondente desse elemento interno que pode ser fornecido na cor vermelha ou verde.

Válvulas Auxiliares

O ideal é que essa sinalização venha de alguma válvula que indique posição, para evitar erros de interpretação, pois com pressão a partir de 1,0 kgf/cm². Limite máximo de pressão 10 kgf/cm². Seu consumo de ar é extremamente baixo, não implicando nos gastos de ar comprimido.

Para obter todas as informações técnicas sobre cada uma das válvulas auxiliares acesse os links correspondentes que seguem abaixo:

Válvula Controle de Fluxo Linear

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/01%20-%20Cont_fluxo_linha.pdf

Válvula Controle de Fluxo Linear com Conexão

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/02%20-%20Cont_fluxo_mondial.pdf

Válvula Controle de Fluxo Angular

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/03%20-cont_fluxo_joelho.pdf

Válvula Controle de Fluxo Angular com Conexão

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/04%20-%20Cont_fluxo_joelho_mondial.pdf

Válvula Seletora de Circuito – “OU”

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/10%20-%20Elemento%20Ou.pdf

Válvula de Simultaneidade – “E”

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/09%20-%20Elemento%20E.pdf

Válvula de Escape Rápido

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/11%20-%20Escape%20Rapido.pdf

Válvula de Retenção em Linha

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/06%20-%20Retencao_linha.pdf

Válvula de Retenção Pilotada

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/08%20-%20Retencao_pilotada_joelho.pdf

Temporizadora

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/05%20-%20Temporizadora.pdf

Conversor de Sinal

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/12%20-%20Conversor_sinal.pdf

Pressostato

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/13%20-%20Pressostato.pdf

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/14%20-%20Pressostato_diferencial.pdf

Deslizante

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/16%20-%20Deslizante.pdf

Válvula Fechamento em Linha

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/17%20-%20Fechamento_linha.pdf

Sensor Queda de Pressão

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/19%20-%20Sensor_queda_pressao.pdf

Indicador Óptico 

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/20%20-%20Indicador_optico.pdf

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Uso correto de Conexões e Tubos na Pneumática

Neste conteúdo você entenderá o uso correto de conexões e tubos em seu projeto pneumático. Tenha muita atenção, pois você vai ver tipos de roscas, conexões, espessuras de tubos e muito mais. Confira!

Conexões Engate Rápido

As conexões engate rápido, conhecidas também como “push-in” surgiram em meados da década de 80 no Brasil, revolucionando a montagem dos tubos flexíveis nos circuitos pneumáticos. O mercado demorou em absorver a novidade, principalmente frente aos diferentes problemas que esse tipo de conexão apresentou em seus primeiros anos de vida.

Com a evolução nos processos de fabricação dessas conexões as mesmas assumiram com enormes vantagens e confiabilidade o mercado de equipamentos e manutenção.

As conexões engate rápido usam tubos ou mangueiras?

Essa é uma boa questão para entender o uso correto de conexões e tubos. O normal e o corriqueiro no mercado é solicitarem “mangueira”, e escutamos sempre; “preciso de 2 metros de mangueira de 6, você tem?” 

Aqui é importante salientarmos que toda e qualquer conexão de engate rápido recebe somente tubo, que podem ser fornecidos em diversos materiais termoplásticos e alguns modelos possuem a capacidade de reter tubos rígidos confeccionados em cobre e ou latão.

Como são construídas as conexões de engate rápido?

uso correto de conexões e tubos na pneumática

As conexões da Série SK da Belton apresentam diferencial na base do anel de vedação que permite a sua montagem em superfícies com raios de curvatura e também com variação nas bases de alojamento e até mesmo com pequenas perdas de perpendicularidade da rosca, garantindo uma vedação adequada.

uso correto de conexões e tubos na pneumática

A Série SK da Belton pode ser encontrada nas mais variadas configurações com roscas de M5 até 1/2” BSPP (G). 

Conheça mais a nossa linha em: https://www.belton.com.br/conexoes-e-tubos

O que difere um tubo de uma mangueira?

A diferença é simples e está na forma pela qual medimos. Tubos são medidos pelo diâmetro externo e mangueiras pelo diâmetro interno. Sendo assim um tubo Ø 6 não é igual a uma mangueira Ø 6. 

uso correto de conexões e tubos na pneumática

ATENÇÃO: como ainda existem conexões no mercado que utilizam mangueiras, é preciso ficar atento quando da solicitação para que não haja erro de aquisição, o que irá gerar algum problema posterior.

Qual a forma construtiva das conexões engate rápido?

  • Corpo: atualmente a grande maioria das conexões é confeccionada parte em polímero e parte em latão cromado. Temos ainda conexões totalmente em latão bruto ou latão cromado e algumas totalmente em aço inox.
  • Anel desconector: polímero a grande maioria. Demais acompanham o mesmo material do corpo.
  • Vedação interna: normalmente em borracha nitrílica, gaxeta ou anel “O”, isso depende muito de cada fabricante.
  • Retenção tubo: aqui está o coração das conexões de engate rápido. Existem dois modelos, pinça e anel multiponto. 

Quais as medidas para o tubo?

Atualmente o mercado de modo geral utiliza conexões para tubos milimétricos. Os tubos são fornecidos com diâmetros que podem variar de 4 até 16 mm ou de 3/16” até 1/2". Ainda há no mercado muitos usuários de tubos em polegada.

Qual o material dos tubos?

Encontram-se disponíveis no mercado uma infinidade de materiais, cada qual para atender uma aplicação de transferência de fluído.

Os materiais mais encontrados no mercado são:

  1. Poliuretano 
  2. Polietileno
  3. Poliamida – PA6 ou PA12
  4. PVC
  5. PTFE
  6. PFA
  7. FEP
  8. Anti chama

Cada um com suas características técnicas bem definidas compatíveis com a aplicação. Na pneumática o tubo mais comum é o em Poliuretano (PU), normalmente fornecido na cor azul, padrão de cor para tubulação de ar comprimido, mas podendo ser fornecido em outras cores.

Maiores informações sobre os diferentes materiais, suas características técnicas e aplicações podem ser encontradas em: https://sgplasticos.com.br/produtos/tubos-especiais

As roscas das conexões são iguais?

Não. Aí está um grande erro, principalmente em processos de manutenção, onde a necessidade de se colocar um equipamento em funcionamento, em uma grande maioria das vezes, força o uso de conexões com rosca diferente.

Normalmente as roscas disponíveis são as BSP e NPT.

Essa atitude cria o que se chama de “provisório permanente”, principalmente quando não ocorre o registro de onde foi feita a montagem provisória.

O ideal nessas situações é evitar ao máximo esse tipo de ocorrência para não causar danos aos filetes de roscas, vedações inadequadas, uso excessivo de vedantes e apertos excessivos.

De forma geral ocorreu uma padronização quanto à utilização de ar comprimido para as conexões com rosca BSP. 

  • Rosca BSP
uso correto de conexões e tubos na pneumática

As roscas BSP podem ser encontradas na versão paralela, BSPP (G) realiza a vedação através de um anel “O” em contato de superfície ou ainda na versão cônica ou trapezoidal BSPT (R) que realiza a vedação pelo contato e aperto dos filetes com o auxílio de vedante aplicado. 

A sigla BSP vem da abreviatura de British Standard Pipe, sendo a rosca definida pela norma ISO 228 que usa rosca padrão Whitworth; padrão criado pelo inglês Joseph Whitworth. Foi adotada como padrão de conexão para conexões de tubos em quase todo o mundo.  Algumas normas de referência para esse tipo de rosca: 

  1. NBR ISO 7.1:2000 – substitui a NBR 6414
  2. EN 10226
  3. JIS B 0203
  • Rosca NPT
uso correto de conexões e tubos na pneumática

As roscas NPT apresentam-se sempre na versão cônica. A sigla NPT vem da abreviatura de National pipe thread tapered padrão estabelecido pela American National Standard Pipe Thread que é uma agência de normatização americana. Algumas normas de referência para esse tipo de rosca: 

  1. ANSI B1.20.1
  2. NBR 12912

Quais cuidados na montagem das conexões?

A diferença de construção das roscas foi abordada anteriormente.

  1. Corte do tubo                                           

a. Corte perpendicular à linha imaginária de centro do tubo.

uso correto de conexões e tubos na pneumática

b. Usar para o corte ferramentas adequadas.     

uso correto de conexões e tubos na pneumática

Os modelos indicados são exemplos havendo outros modelos disponíveis no mercado.

ATENÇÃO: Evite o corte dos tubos com alicates, estiletes, facas e outros. O corte irregular pode causar vazamentos e ou acidentes.

2. Encaixe do tubo deve ser preciso até o batente interno da conexão.

  • Na primeira imagem o tubo não atinge o anel de travamento, tubo vai escapar ao se pressurizar a conexão, elevado risco de acidente;
  • Na segunda imagem o tubo atinge o anel de travamento, mas não chega à vedação. Irá ocorrer vazamento
  •  Na terceira imagem ocorre a montagem correta. O tubo passa por todos os componentes atingindo o batente.
uso correto de conexões e tubos na pneumática

3. Remover o tubo em manutenções e ou verificações

  • Despressurizar o circuito;
  • Empurrar o anel desconector contra a conexão;
  • Puxar o tubo;                        
  • Remover o tubo com a conexão pressurizada causa danos aos componentes internos da conexão e eleva o risco de acidente. O tubo pode escapar da mão, produzir “chicotada”, além do fluxo de ar que pode atingir o usuário.

4. Apertar sem danificar o anel de vedação

  • Todas as conexões BSPP realizam a vedação pelo contato do anel “O” com uma superfície;
  • Dependendo do modelo de conexão o aperto deverá ser o suficiente para não causar danos à vedação “O”;
  • Certificar-se que a superfície não apresenta irregularidades;
  • Todas as conexões retas possuem um sextavado interno que facilita a sua montagem em locais de difícil acesso e permite reduzir a distância entre elas.

As conexões orientáveis podem ser rotativas?

Não. Alguns modelos sim e foram desenvolvidos para atender essa exigência de rotacionar continuamente, porém a grande maioria das conexões pode ter seu posicionamento orientado com a finalidade de facilitar a montagem e o posicionamento do tubo.

O uso de conexões orientáveis como rotativas causa riscos e danos ao equipamento como pode causar acidente grave.

Usar ou não veda rosca?

As conexões BSPP (G)não necessitam de nenhum tipo de vedante extra, exceto o anel “O”. O uso do vedante deve ser desconsiderado, pois acaba em muitos casos trazendo inconvenientes posteriormente.

A imagem a seguir mostra um pedaço de vedante no interior de uma conexão com vazamento no campo. Montagem inadequada em rosca fêmea NPT, por isso o uso de vedantes.

Os tubos apresentam desgastes?

Os tubos são confeccionados em termoplásticos e cada qual com as suas características técnicas que devem ser respeitadas na aplicação.

Os tubos apresentam sinais claros de desgaste e mesmo de incompatibilidade com a aplicação.

A seguir o que podemos observar em suas superfícies de tubos de PU e buscar correção para a aplicação:

Trincas similares a da imagem indicam que o tubo pode estar sofrendo algum tipo de estresse, fadiga.

O tubo quebradiço é sinal de aplicação em ambientes abertos onde não foi feita nenhuma proteção aos raios UV. Atualmente os fabricantes de tubos já os oferecem com anti UV.

Tensões mecânicas, aplicação em locais com movimentação sem o devido cuidado podem levar o tubo a apresentar os sinais indicados.

Determinados produtos químicos não compatíveis com o tubo, podem causar desgastes como o apresentado.

IMPORTANTE: aplicar corretamente o tubo em muitos dos casos pode requerer a orientação de um especialista. 

O conectar e desconectar muitas vezes um tubo cria marcas no seu perímetro causadas pelo anel de trava. Esse desgaste pode causar fixação inadequada e mesmo soltar resíduos para o interior do circuito.

Pontas semelhantes devem ser cortadas. Realiza o corte 5 mm acima da marca e obtenha uma ponta nova e adequada.

A espessura do tubo é padronizada?

Não. Cada fabricante oferece uma espessura diferente e compatível com a faixa de pressão e temperatura que o tubo pode operar. 

A qualidade da matéria prima também é muito importante para assegurar que o tubo suportará pressão e temperatura máxima, movimentos repetitivos e flexibilidade.

Alguma exigência para os tubos

Sim. Como a vedação dos tubos é realizada pelo contato do diâmetro externo do tubo com a vedação interna da conexão, a superfície do tubo não pode apresentar irregularidades e muito menos variação dimensional. 

Os tubos são confeccionados pelo processo de extrusão devem manter uma superfície lisa e sem nenhum tipo de ovalização

Qual o limite de curvatura?

Esse limite é determinado pelo fabricante do tubo e está ligado diretamente ao material que o tubo foi confeccionado, como aos diâmetros interno e externo. Temperatura também pode influenciar. 

Não respeitar o raio mínimo indicado pelo fabricante pode ocasionar dobras como na imagem abaixo:

Raios muito fechados podem causar posteriormente dobra, como mostrado na imagem, com restrição de fluxo ou até mesmo interrupção total do fluxo. Dependendo de onde se encontra a dobra, há dificuldade de localização e identificação e o transtorno pode ser extremamente elevado. 

Acesse o link para verificar as especificações técnicas dos tubos em PU Belton:

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/08%20-%20Tubo%20Pu.pdf

Tubo espiral o que preciso saber?

Esse modelo de tubo é ideal para aplicações onde se faz necessário o deslocamento por um determinado percurso. Fique atento quando da especificação para que o comprimento útil seja o que realmente necessita.

Os fabricantes desse modelo de tubo costumam informar diversos comprimentos que muitas vezes podem confundir quem não tem tanta experiência. Há o comprimento linear e o útil ou de trabalho. 

O comprimento linear é o comprimento antes que o tubo sofra o processo para adquirir o formato em espiral. O comprimento que se quer é o útil ou de trabalho que normalmente é 50% do comprimento linear.

A parte do tubo que pode operar com as conexões do tipo engate rápido são sempre as extremidades, pois não sofrem ação do calor no processo de formação das espiras. 

Se houver necessidade de cortar a ou as extremidades os trechos de espiral não tem formato circular e a montagem na conexão não será estanque.

A secção de tubo à esquerda tem o formato circular que é o formato das extremidades; já a secção de tubo à direita apresenta uma deformação justamente onde o tubo fica em contato com o elemento aquecido que dará forma espiral ao tubo.

Acesse o link para verificar as especificações técnicas dos tubos espirais em PU Belton:

https://www.belton.com.bradmin/docs_upload/09%20-%20Tupo%20Pu%20Espiral.pdf

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Belton Pneumática - Recertificação ISO 9001:2015

Nós, da Belton Pneumática, fomos aprovados pela auditoria de recertificação das normas ISO 9001:2015. São 15 anos de certificação que atesta a qualidade dos nossos processos com foco na melhoria continua. A certificação certamente trás benefícios para nossos funcionários, clientes e fornecedores, renovando nossas energias para continuarmos a nos orgulhar de fazer parte da Belton Pneumática.

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Sistema Hidropneumático

O que é Sistema Hidropneumático?

Um Sistema Hidropneumático é composto pela a união da pneumática com a hidráulica industrial. 

Qual o seu principal diferencial?

Atuar com a velocidade da pneumática e finalizar a operação com a força da hidráulica industrial.

Como se obtém com a pneumática a força da hidráulica industrial?

A operação não é direta. Para se atingir elevadas pressões de trabalho é necessário utilizar um multiplicador de pressão (booster = intensificador), que irá converter a pressão pneumática em pressão hidráulica.

Como se dá este aumento de pressão?

O aumento de pressão se dá através de diferenças entre as áreas de atuação, ou seja, a relação da área pneumática para a área hidráulica. Esta diferença produz um fator de multiplicação.

Exemplo:

Diâmetro Pneumático : 203,2 (8”) – Sp = 324,28 cm²

Diâmetro Hidráulico : 25,4 (1”) – Sh = 5,06 cm²

Se dividirmos Sp/Sh determina-se a relação de multiplicação, que será de 64:1, ou seja, cada um kgf/cm² que atuar sobre o êmbolo pneumático multiplicado em 64 vezes no lado hidráulico.

Em se utilizando uma pressão máxima de 6 kgf/cm² no pneumático vamos obter uma pressão no hidráulico de 384 kgf/cm².

O que difere a hidropneumática da hidráulica industrial?

A diferença está na forma e na aplicação. 

Forma

A hidráulica industrial é mais complexa e necessita diversos equipamentos, tais como:  reservatório de óleo, motor elétrico, bomba, filtro de retorno e de sucção, visor de nível, trocador de calor. Se necessário, entre outros.

A hidropneumática (Sistema Hidropneumático) o uso de um multiplicador de pressão substituí praticamente todos estes equipamentos citados anteriormente, formando um conjunto mais compacto facilitando a sua instalação. 

Aplicação

A hidráulica industrial pode ser aplicada na totalidade das necessidades da indústria, onde haja necessidade de força, pressões elevadas, mesmo em longos cursos. Pode conceder ao equipamento alta velocidade de acordo com a capacidade da bomba e ou do circuito elaborado. 

A hidropneumática o curso de força é reduzido ficando restrito ao volume deslocado pelo booster e dimensional do cilindro. Ideal para aplicações de pressionamento, rebarbar, dobras e vincos, fixação, gravação, clinch e etc.

Como funciona um circuito hidropneumático (Sistema Hidropneumático)?

Podemos considerar quatro fases distintas de operação.

  • Posição inicial. Todo o conjunto encontra-se pronto para início de operação.
Sistema Hidropneumático
  • Aproximação rápida. O ar comprimido direcionado para o reservoil empurra o volume de óleo armazenado em seu interior, com velocidade pneumática, promovendo o deslocamento do cilindro e o deixando próximo da operação.
  • Operação. Mantido o cilindro na posição, direciona-se o ar comprimido para a câmara traseira do booster e este desloca o volume de óleo armazenado em seu interior, usando da relação de multiplicação de áreas, para o cilindro que atuará com alta pressão sobre o produto a receber a operação.
  • Retorno. Produto recebeu a operação devida. Promove-se a inversão no direcionamento do fluxo de ar comprimido, despressurizando a câmara traseira do booster, pressurizando-se a câmara dianteira e simultaneamente a câmara dianteira do cilindro.
Sistema Hidropneumático

Que cuidados são necessários com um sistema hidropneumático?

Elaborar um circuito pneumático ou eletropneumático que atenda a necessidade da operação para o produto final. Alguns exemplos de circuito serão disponibilizados mais ao final deste artigo.

Como em qualquer equipamento hidráulico ou hidropneumático o ar é um dos maiores vilões nestes circuitos. 

Na hidráulica industrial ele permite que ocorra a cavitação produzindo danos irreversíveis nas bombas e em outros equipamentos.

Na hidropneumática ocorre o emulsionamento do óleo, que está contido em um circuito fechado, permitindo que este possa sofrer compressão, redução de volume, onde a pressão final de operação não será atingida.

Caso ocorra a aeração do óleo, promova a sangria deste ar conforme orientação e reponha o volume de óleo necessário.

IMPORTANTE: se a aeração ocorrer frequentemente, esta situação não é normal, busque identificar a causa e providencie o reparo o mais rápido possível.

Vazamentos de óleo devem ser contidos e eliminados no seu Sistema Hidropneumático. Buscar a causa e providenciar de imediato o reparo. Não conviva e ou aceite pequenos vazamentos, quando mais precisar o equipamento poderá comprometer o processo por não responder ao especificado.

Respeite as faixas máximas de pressão pré-estabelecidas na documentação técnica. Como garantia busque sempre utilizar controles de pressão que permitam que a pressão de operação possa ser monitorada e ou mesmo trancada. Isso evita aborrecimentos futuros.

Como posicionar o booster e o cilindro hidropneumático?

O posicionamento destes itens na montagem do equipamento é de fundamental importância para no caso de ocorrer aeração, os pontos de acesso a sangria dos itens sejam de fácil acesso e permitam a sangria de forma adequada.

O reservoil, montado junto ao booster ou fornecido separado, possui um ponto de sangria e reposição de óleo que se encontra na extremidade da haste.

Sistema Hidropneumático

O cilindro hidropneumático possui um ponto de sangria na parte posterior do cabeçote traseiro. Em razão da sua característica construtiva o volume de óleo que fica na entre o êmbolo e o cabeçote traseiro é bem reduzido. 

Sistema Hidropneumático

Exemplos de posições prós e contras:

Exemplo 1 – montagem do booster na horizontal e cilindro na vertical.

Sistema Hidropneumático

                  

fig.A                                                                                      fig.B

As setas, fig.A indicam os pontos de sangria disponíveis no reservoil e no cilindro hidropneumático. Como o conjunto booster e reservoil encontram-se na horizontal o ar residual ficará retido nos pontos circundados em vermelho.

No pequeno volume represado no cilindro hidropneumático a sua remoção é fácil de ser realizada, pois este volume está armazenado junto a sangria do cilindro hidropneumático.

Já no caso do reservoil este volume fica represado acima da linha de sangria e sua expulsão somente se dará com elevado trabalho de ciclagem até este óleo aerado ser transferido para o cilindro e o ar ser sangrado no cilindro. 

Este procedimento deverá ser repetido até a sua total remoção e o volume de óleo deverá ser completado.

Exemplo 2 – montagem similar a anterior, porém com o cilindro na horizontal.

Situação que também irá requerer manobras de acionamento constante do conjunto com a finalidade de remover o ar pela sangria do cilindro.

Sistema Hidropneumático

Exemplo 3 – mantida a posição do booster e o cilindro hidropneumático colocado na vertical, porém a sangria do cilindro ficou em posição desfavorável. A sangria pode ser realizada mas produzirá um descarte de óleo maior durante o procedimento. O óleo descartado no processo de sangria, deverá reposto.

Exemplo 4 – em ambos os casos o booster e o reservoil encontram-se na mesma posição, divergindo somente a posição do cilindro na fig.C horizontal e na fig.D vertical.

Em ambas as situações a sangria do reservoil encontra-se para baixo, sendo que com manobras de acionamento a sangria deverá ocorrer pelo orifício de sangria localizado no cilindro hidropneumático.

                  fig.C                                                                    fig.D

Exemplo 5 – com booster e reservoil na vertical o procedimento de sangria fica facilitado e pode ser realizado pela sangria na haste do reservoil. Nesta condição as manobras de acionamento, em virtude da posição da sangria do reservoil, passam a ser mais eficientes.

Qual óleo utilizar e como abastecer e repor Sistema Hidropneumático?

Óleo a ser utilizado deve ser de origem mineral e atender a especificação ISO VG 32. Utilize a marca de óleo de sua preferência. Não misture resíduos de fabricantes diferentes.

Como abastecer?

O abastecimento deverá inicialmente procurar ocupar todos os espaços vazios dos componentes. O óleo deve ser colocado de forma gradual e progressiva evitando a geração de bolhas de ar. Utilize funil ou frascos pequenos. 

Deve ser realizado sem pressa. Em observando a formação de bolhas de ar, aguarde antes de continuar o abastecimento. Deixe estas bolhas de ar que se formaram serem sangradas naturalmente.

Conecte a mangueira hidráulica e preencha a mesma com o óleo. O reservoil deve estar com sua haste totalmente recolhida. Puxe a haste do reservoil, como se este fosse uma seringa, e vá abastecendo o mesmo e cesse o movimento, uns 10 a 15 mm antes do final do curso.

Conecte a mangueira e feche o circuito hidráulico, certificando-se que todas as conexões se encontram bem apertadas. Coloque o equipamento para ciclar e observe se há mudança na posição da haste do reservoil ou queda na pressão do hidráulico. 

Em havendo algumas destas situações, certifique-se de não haver vazamentos e caso não seja ainda deve haver ar no circuito hidráulico e o procedimento de sangria deverá ser realizado.

Como sangrar e repor o óleo?

Conforme indicado anteriormente a sangria deve ser realizada preferencialmente nos pontos de sangria no reservoil e ou no cilindro hidropneumático.

Avalie por quais dos pontos indicados fica melhor efetuar a sangria. Solte os parafusos e os abra sem removê-los. Deve iniciar a liberação de uma mistura de ar e óleo. 

Deixe esta mistura ser expulsa, até que cesse. Este óleo que foi eliminado junto com o ar deverá ser reposto posteriormente.

A sangria dependendo da quantidade de ar no circuito hidráulico é um processo lento e deve ser refeito várias vezes, até que o circuito tenha novamente somente óleo.

Este volume de óleo aerado, eliminado durante o processo de sangria deverá ser reposto. Para isso repita o processo de abastecimento.

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Multiplicador de Pressão de Ar

Qual a função de um multiplicador de pressão de ar?

A principal função é aumentar a pressão de ar comprimido em um determinado ponto. 

Multiplicador de Pressão Ar

Por que usar multiplicador de pressão?

Vantagens:

  1. Robustez;
  2. Não precisa ser refrigerado;
  3. Não necessita de energia elétrica;
  4. Fácil instalação e operação;
  5. Montagem simples em qualquer posição; 
  6. Instalação em qualquer posição.

Aplicação:

  1. Baixa pressão na rede de ar comprimido;
  2. Assegurar pressão na ocorrência de flutuação de pressão na rede de distribuição;
  3. Maior força no ponto de uso;
  4. Espaço não permite aplicação de cilindro com diâmetro maior;
  5. Espaço não permite cilindros duplex, tríplex e etc;
  6. Perda de pressão; 
  7. Uso em áreas classificadas.

Exemplo: 

Conclusão: a opção 2 passa a ser mais econômica uma vez que usa um cilindro com diâmetro menor e obtém resultado superior em força estática que o exemplo 1.
 

O multiplicador de pressão é um compressor?

Não e não deve ser utilizado como tal. O uso continuado como um compressor provoca desgaste acentuado principalmente nas vedações e em outros componentes, podendo danificar o multiplicador permanentemente. 
 

Quais modelos de multiplicador de pressão?

São dois modelos disponíveis, sem regulador de pressão na alimentação do multiplicador e com regulador de pressão na alimentação do multiplicador.

Multiplicador de Pressão Ar

O que diferencia um modelo do outro?

Como a relação de compressão em ambos os modelos sem e com regulador de pressão é de 2:1 a pressão final máxima, após o processo de multiplicação, será o dobro da pressão de entrada no multiplicador, podendo no máximo atingir 16 kgf/cm².

P1 – pressão de alimentação

P2 – pressão multiplicada

PR – pressão ajustada no regulador de pressão do multiplicador

  • Sem regulador de pressão – a pressão de saída irá variar de acordo com a pressão de alimentação do multiplicador. 
  • Com regulador de pressão – a pressão de saída será duas vezes o valor da pressão ajustada no regulador de pressão do multiplicador. 

O ar comprimido disponibilizado para o multiplicador de pressão deve ser limpo e seco, livre de contaminantes sólidos, de condensados e de aerossóis de água de vapores. O ar comprimido ideal para alimentação do multiplicador esteja em conformidade ISO 8573-1-2010 (7:3:4).

O que é ISO 8573?

É um conjunto de normas internacionais relacionadas à qualidade do ar comprimido. Essa é composta por 9 partes. A ISO 8573-1 a qualidade do ar comprimido em relação aos contaminantes em suspensão. Em 2010, a revisão promoveu ajustes que apertaram a especificação e limitando as quantidades de partículas sólidas, água e óleo. Em suspensão no ar comprimido.

ISO 8573.1:2010 – Norma de qualidade para o ar comprimido.

Saiba mais sobre a ISSO 8573-1:2010 acessando: https://pdf4pro.com/view/boletim-t-201-cnico-hbdh-com-br-23b4fb.html 
 

Não consegue atender a qualidade de ar conforme ISO 8573-1:2010?

Como já é de conhecimento todo e qualquer contaminante sólido e ou líquido devem ser removidos do ar comprimido para garantir qualidade e durabilidade dos componentes pneumáticos.

- Sólidos – são responsáveis por riscos e desgaste prematuro das vedações e de superfícies acabadas;

- Líquidos – presentes em forma de água, aerossóis de água e vapor de água, esse último está mais relacionado quando do uso de compressores de pistão e condensação do mesmo durante a sua transferência pela rede de ar e restrições. 

Responsáveis por lavar a lubrificação de montagem e aumentar o atrito entre vedações e superfícies acabadas.

IMPORTANTE: como o multiplicador de pressão opera por redução de volume, essa característica potencializa os problemas com água e seus derivados. Por isso se faz necessário um ar comprimido de qualidade.
 

Como posso ter um ar comprimido com melhor qualidade?

O uso de uma bateria de filtros de ar, composta por um pré-filtro e seguido por filtros coalescentes no ponto de aplicação conferem um ar adequado para alimentar o multiplicador de pressão. 

A – pré-filtro – CT24FA1P5 - https://www.belton.com.br/medium-air-filter

B – filtro coalescente – FCP2401P - https://www.belton.com.br/medium-coalescing-filter

C – filtro coalescente – FCP2411P - https://www.belton.com.br/medium-coalescing-filter  
 

O multiplicador de pressão necessita de lubrificação?

Não. O óleo que é liberado pelo lubrificador em forma de névoa poderá ao longo da aplicação ficar acumulado no interior do multiplicador de pressão provocando um funcionamento irregular.

Para obter mais informações sobre lubrificador e seu funcionamento acesse: https://belton.com.br/blog/para-que-serve-a-lubrificacao/ 

 

Como funciona o multiplicador de pressão?

O multiplicador de pressão conta com dois êmbolos para realizar a compressão do ar comprimido proveniente da rede de distribuição.

Uma válvula direcional é a responsável por realizar a inversão dos êmbolos e válvulas internas pela liberação e retenção do fluxo em multiplicação. 

O multiplicador de pressão passa a funcionar automaticamente com o ingresso de ar comprimido em seu interior e para automaticamente ao atingir o valor de pressão de saída ajustado no regulador de pressão. Nos sem regulador de pressão o multiplicador para ao atingir o dobro da pressão de alimentação. 

Ao se promover queda de pressão na saída o multiplicador de pressão o mesmo entra em operação automaticamente.
 

Esquema simplificado do fluxo de ar

  • Azul – Fluxo proveniente do processo de reversão
  • Amarelo – Fluxo em escape para atmosfera
  • Vermelho – Fluxo de ar com pressão multiplicada

IMPORTANTE: O multiplicador de pressão deve ser utilizado, preferencialmente, com um reservatório de ar montado posteriormente e com um regulador de pressão para controle da pressão de saída.
 

Por que usar um reservatório de ar após o multiplicador de pressão? 

O reservatório tem a função de absorver as oscilações de pressão e as oscilações do multiplicador de pressão. O ideal é que o multiplicador de pressão fique com a responsabilidade de incrementar somente o diferencial necessário. 

Com isso a pressão final desejada é alcançada mais rapidamente.

Manutenção

De fácil manutenção, tanto regulador de pressão como válvula direcional são componentes independentes e externos ao corpo principal do multiplicador de pressão permitindo fácil acesso e manutenção.

Multiplicador de Pressão Ar
Multiplicador de Pressão Ar
Multiplicador de Pressão Ar

IMPORTANTE: a manutenção deve ser realizada por profissionais capacitados com o uso de ferramentas adequadas. Caso não tenha esse profissional, recomenda-se encaminhar o produto para a assistência técnica Belton.
 

Exemplos de circuitos com multiplicador de pressão

  • Redução do consumo de ar comprimido:
Multiplicador de Pressão Ar

Em muitas aplicações as forças de avanço e retorno não necessitam da mesma pressão, pois somente um dos movimentos realiza trabalho. Dessa forma é possível efetuar redução do consumo de ar comprimido.

  • Circuitos com válvulas de bloqueio
Multiplicador de Pressão Ar

Para obter outras informações sobre o multiplicador de pressão acesse: https://www.belton.com.br/pneumatic-booster

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Filtro Coalescente

Antes de iniciarmos sobre filtro coalescente é importante entendermos o termo coalescente para um esclarecimento do funcionamento e finalidade final do filtro coalescente. 
 

O que significa a palavra coalescência?

A palavra é um substantivo feminino que significa; aderência, junção, soldadura de partes que se achavam separadas.
 

O que é coalescência?

É a transformação de gotículas pequenas, aerossóis de água ou de óleo em gotas com maior massa que possam ser retidas pelo elemento filtrante e eliminadas do ar comprimido. Trata-se da aglutinação dessas gotículas e aerossóis. 

- Certamente e por muitas vezes a coalescência ocorreu frente aos nossos olhos, mas não demos a atenção devida ao fato pelo desconhecimento do termo e ou do fenômeno. 

- Quando uma chuva fina cai sobre o para brisa do carro essas pequenas gotículas ficam presas na superfície do para brisa e mantém posição, pois não possuem massa suficiente para escorrer pelo para brisa. 

Com a recepção de outras gotículas de chuva ocorre a união dessas gotículas e quando essa união ganha massa a gota escorre pelo para brisa. Essa união é a coalescência, junção, aglutinação de partículas para formar uma maior.

- Esse é o princípio de funcionamento do filtro coalescente e o elemento filtrante coalescente é o responsável por promover essa junção, aglutinação de partículas para que possam ser removidas do fluxo de ar comprimido para posterior remoção do interior do filtro coalescente pelo sistema de drenagem.
 

Onde se aplica o filtro coalescente?

No tratamento final do ar comprimido. O filtro coalescente é aplicado para garantir qualidade ao ar comprimido. Isentando-o de contaminantes, abrasivos (partículas sólidas), altamente prejudiciais aos equipamentos pneumáticos, assim como água, óleo e aerossóis.

Abaixo alguns exemplos dos danos causados pelo fluxo de ar comprimido com elevado grau de contaminação em suspensão com os contaminantes citados anteriormente.

Qual a diferença entre o filtro de ar e o filtro coalescente?

- Filtro de Ar 

Responsável pela remoção de particulado sólido de 40, 20 até 5µm, de água e óleo através de processo de centrifugação, separação mecânica, e retenção de particulado sólido na superfície do elemento filtrante.

Como o processo é mecânico, todo água, óleo em forma de gotículas e ou aerossóis não são removidos e seguem para o circuito pneumático. 

No filtro de ar a retenção do particulado ocorre de fora para dentro do elemento filtrante.

Para saber mais sobre filtro de ar e µm, veja em: https://belton.com.br/blog/filtro-de-ar/

- Filtro Coalescente 

Responsável pela remoção dos contaminantes sólidos que podem variar entre 1 a 0,01µm, por retenção superficial e através da coalescência remove aerossóis de água e óleo e entrega o ar comprimido isento, em até 99%, de contaminantes. 

Sua filtração ocorre de dentro para fora do elemento filtrante.

OBSERVAÇÃO: o óleo citado no texto é o proveniente do processo de compressão e não o óleo lubrificante dos equipamentos pneumáticos. A mistura desse óleo com o lubrificante produz um composto que prejudica os equipamentos pneumáticos.
 

Como ocorre a retenção da partícula no elemento de micro poroso? 

Filtro coalescente Belton com elemento filtrante micro poroso são os mais confiáveis por sua eficácia em se tratando de filtração mecânica.

  • INTERCEPTAÇÃO DIRETA

A interceptação direta ocorre quando uma partícula colide com aderência nos grãos que formam o material do filtro, sem se desviar para fora do fluxo da circulação (do fluído). A partícula tende a se alojar na superfície do material do filtro e este efeito ocorre principalmente com partículas maiores, de tamanho superior a 1 mícron.

  • IMPACTO INERCIAL

O impacto inercial ocorre quando uma partícula não tem capacidade de seguir o caminho curvado ao redor dos grãos do filtro e eventualmente vai de encontro com aderência sobre um dos grãos. Caracteristicamente este efeito ocorre com partículas de tamanho entre 0.3 a 1 mícron.

  • DIFUSÃO

Difusão ou "Movimento Browniano", como às vezes é chamado, ocorre com partículas extremamente pequenas as quais se movimentam interiormente junto com o fluxo de ar, aumentando as chances de se chocar com aderência aos grãos. Isto ocorre geralmente com partículas inferiores que 0.3 mícron de tamanho. 

A imagem abaixo ilustra de forma simples o fluxo do ar comprimido contaminado pelo elemento filtrante do filtro coalescente:

Filtro Coalescente
Filtro Coalescente
Filtro Coalescente

Elementos coalescentes padrões Belton em Plástico Poroso

Na linha de filtros coalescentes a Belton disponibiliza 3 modelos diferentes de elementos filtrantes. Os filtros coalescentes podem ser utilizados de forma individual ou com uma combinação entre os graus de retenção para atender as necessidades da aplicação.

Filtro Coalescente

A referência FCP e o grau indicado para cada elemento filtrante fazem parte da grade de codificação dos filtros coalescentes que pode ser conferida em: https://www.belton.com.br/mini-coalescing-filter, https://www.belton.com.br/medium-coalescing-filter, https://www.belton.com.br/large-coalescing-filter, https://www.belton.com.br/filtro-laboratorial-mini, https://www.belton.com.br/filtro-laboratorial-medio, https://www.belton.com.br/filtro-laboratorial-grande e https://www.belton.com.br/filtro-laboratorial-odontologico

Na grade de codificação também pode ser encontrada a opção FCM que indica elemento coalescente com manta de borosilicato e estrutura interna em tela de aço inox.

Para esse modelo de elemento as cores de superfície podem ser diferentes da imagem, sem alterar a capacidade de coalescência do elemento filtrante.
 

Para termos uma ideia de tamanho das partículas

Abaixo segue uma tabela orientativa para efetuar uma comparação dos diferentes tipos de contaminantes e suas dimensões. Somente alguns desses encontram-se em suspensão no ar comprimido.

Filtro Coalescente

                                            0,01            0,1               1                10             100µm

Quadro comparativo tamanho de partículas
 

Elemento saturado como saber?

Todo e qualquer elemento filtrante tem prazo de validade que pode ser medido em horas de operação ou por diferencial de pressão.

Para os filtros coalescentes Belton, os elementos filtrantes devem ser substituídos a cada 1000 horas de operação ou a cada 12 meses. A troca também poderá ser realizada quando observar-se que há um diferencial de 0,5kgf/cm² entre o valor da pressão de entrada e a pressão de saída.

IMPORTANTE: elementos filtrantes saturados provocam perda de vazão e consequentemente reduzem a performance dos equipamentos pneumáticos, comprometendo produtividade.

Como realizar a troca do elemento filtrante?

A troca do elemento filtrante deverá ser realizada sempre com o filtro despressurizado. Remover o copo e efetuar a limpeza necessária e respeitando as orientações em: https://www.belton.com.br/documentos-tecnicos - Documento - Advertência – Copo Policarbonato.

Filtro Coalescente

Ao remover o copo atentar o anel “O” de vedação entre copo e corpo. Este pode sair do alojamento ou mesmo cair.

Filtro Coalescente

Remontagem deverá ser realizada a operação inversa. Ao recolocar e rosquear o copo, gire até perceber que o mesmo entrou em contato com o anel de vedação. Promova um aperto leve do copo sobre o anel de vedação. Não use ferramenta para efetuar o aperto. Aperto manual é suficiente para garantir a vedação adequada.
 

Quais benefícios para os equipamentos com os filtros coalescentes?

O uso de filtros coalescentes trás vantagens significativas para os equipamentos pneumáticos:

- aumento na vida útil das vedações;

- mantém integridade das graxas de montagem;

- ausência de oxidação;

- redução da borra oleosa;

- ausência da oxidação branca em ligas de alumínio; 

- maior confiabilidade dos instrumentos;
 

Posso usar os filtros coalescentes na linha de ar comprimido, rede de distribuição?

A linha de filtros coalescentes Belton, não é indicada para uso em rede de distribuição de ar comprimido, foi desenvolvida para ser aplicada em pontos de uso o mais próximo possível do ponto que se deseja eliminar os contaminantes.

Para uso em linha, rede de ar comprimido, a linha da Belton não é indicada havendo no mercado fabricantes com tecnologia e produtos para essa solução e que podem ser consultados:

https://www.hb-arcomprimido.com/https://metalplan.com.br/produtos/tratamento-de-ar-comprimido/filtros-coalescentes-adsorvedores/

https://metalplan.com.br/produtos/tratamento-de-ar-comprimido/filtros-coalescentes-adsorvedores/

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NOVA linha de Cilindros ISO 15552 NCS e NCP

Serie NCS e NCP
Cilindros ISO 15552 Perfilado e Tirantado.

Atualização da linha de cilindro ISO standard Belton, foi agregando design “clean”, moderno e leve. Projetado para garantir alto desempenho e versatilidade com configurações e montagens, apresenta ao mercado um produto único que atende uma vasta gama de aplicações, que vão desde Food & Beverege, Metal Mecânica, Embalagens e Implementos Rodoviários.
 
Características e benefícios

  • Tamanhos de 32 à 100mm (maiores apenas na Serie AP);
  • Em conformidade com ISO 15552;
  • Redução de 20% de peso em relação antigas Series AS / AP;
  • Cabeçotes lisos, acabamento EPOXI e com geometria que facilita a limpeza (ou sanitização);
  • Perfilado: com canal para montagem de sensor magnético, melhor resistências ambientes corrosivos;
  • Tirantado: com suportes para sensor, robustez em montagens mecânicas;
  • Cursos de até 2.500mm;
  • Versátil, versões em Haste Passante, Regulagens de curso, Tandem, Geminados;
  • Completa gama de elementos de fixação (Ponteiras, Munhões e Articulações);
  • Operação Sem Lubrificação, quando em PU;
  • Vedações em Poliuretano (PU) ou Fluoro-elastômero (FKM/Viton);
  • Configurações para aplicação em ambientes corrosivos, hidráulico baixa pressão, implementos rodoviários, fertilizantes e outros;
  • Configuração standard para Sanfona PVC e/ou Nylon , e sob consulta para Borracha.



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Velocidade Cilindro: Dicas e Sugestões.

Preciso aumentar a velocidade do meu Cilindro Pneumático... como faço isso?
 
Com máquinas cada vez mais velozes e produtivas, as necessidades em velocidade de atuação são cada vez mais requeridas. Aqui vamos lhe apresentar pontos e soluções importantíssimos para quem procura velocidade em sistemas pneumáticos:
 
1) Instalação de Válvulas Escape Rápido.
 
Esta é uma alternativa definitiva e muito útil, além de poder ser instalada pós-projeto.  O fluxo de ar comprimido encontra restrições ao retornar da câmara de cilindro até válvulas que promovem o escape, com a Escape Rápido esse fluxo de ar comprimido encontra a atmosfera rapidamente, aumento consideravelmente a velocidade do cilindro.




 
2) Dimensionamento da Força Cilindro.
 
Ao dimensionar um cilindro pneumático, e selecionar um diâmetro maior para atender uma Sobre Força, talvez por desconhecimento da mecânica do projeto, ou ainda, incluir um fator de segurança muito grande, é necessário mais volume (vazão) de ar para atender o deslocamento.
Um dimensionamento bem calculado da Força, encontrando o diâmetro de cilindro apropriado, irá ter consequentemente, maior velocidade e menor consumo de ar.
 
 
 
 
3) Circuitos, cuidados com as perdas.
 
Cada componente instalado no caminho do ar comprimido gerado nos compressores até o cilindro apresenta uma perda de carga, ou seja, uma pequena queda de pressão e vazão. Com isso, um circuito bem pensado, com o mínimo de itens até o cilindro, sempre será o mais rápido. Segue abaixo algumas dicas:
a) Preparação de Ar utilizar sempre com a mesma rosca da saída da rede de ar, assim será obtido o maior volume de ar para o circuito.
b) Nas válvulas e Conexões, sempre atender a rosca de entrada do cilindro, ex.: ISO63, rosca G.3/8” utilizar válvulas VN38 G.3/8”.
c) Tubos PU são vendidos pelas bitolas externas, e é importante sempre iniciar circuito com tubos maiores, até chegar em ramais pós-válvulas com tubos menores, mas que atendam a bitola da rosca entrada dos cilindros.
 

REF.: RLS-001

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Nova linha de Cilindros AURB

AURB

Linha de Cilindros AURB projetado especificamente para embarcados em Implementos Rodoviários (mais voltado para ônibus).
Conta com diâmentros 63 e 80mm (padrões do mercado), é COMPLETAMENTE configurado pelo cliente, onde é gerado um código único e exclusivo deste desenvolvimento.

Itens Personalizáveis:
- Dimensional de ponta de haste (Prolongamentos, Roscas)
- Versão de Montagem: Haste Passante, Regulagem de Curso, Duplex e outros.
- Fixações: Ponteiras em Haste, flanges específicas, articulações na traseira.
- Pré-montagem: Conexões, Controle de Fluxo, e outros.

Conte com nosso Comercial e Engenharia para desenvolver a melhorar alternativa.

Equipe Belton
vendas@belton.com.br
51 3081 5100



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FIMEC - Novo Hamburgo / RS

Venham nos visitar na mais importante feira do setor Coureiro / Calçadista da América Latina:

De 12 à 14 de Março 2024.
Das 13h às 20h.
FENAC, Av. Nações Unidas, 3825, Novo Hamburgo / RS.

 

Fimec (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes) apresenta uma indústria coureiro-calçadista cada vez mais sustentável, atenta ao comportamento do mercado.

São inúmeras oportunidades que estarão à espera da sua empresa na Fimec, uma tradicional plataforma internacional de negócios, o elo entre o mercado e o seu produto. É a única feira do mundo que reúne toda a operação do setor coureiro-calçadista em um mesmo local. Da produção à logística, aqui você encontra de tudo: couros e peles, produtos químicos, componentes, máquinas, tecnologia e inovação para todo setor calçadista.

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FEIMEC - São Paulo / SP

Datas 07 à 11 Maio de 2024.
Horário 3ª a 6ª das 10h às 19h e Sáb. das 9h às 17h 
Stand: G111
São Paulo Expo
Rod. dos Imigrantes - KM 1,5

A maior e mais completa feira do setor da América Latina!
 
A feira que reúne tecnologias inovadoras e os principais lançamentos destinados a todos os profissionais da indústria. A EXPOMAFE é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) . Ela apresenta os mais recentes avanços tecnológicos e as principais tendências globais dos segmentos que envolvem a cadeia produtiva do metal.

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